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BofA vê fim do rali do S&P 500 com queda de lucros

Depois de um rali de 7% no primeiro trimestre, o S&P 500 oscilou em abril, com preocupações sobre recessão alimentadas pelo aperto monetário do Fed

S&P 500: (Getty/Getty Images)
Bloomberg

Agência de notícias

Publicado em 28 de abril de 2023 às 12h29.

Uma forte queda dos lucros corporativos nos EUA e o enfraquecimento do mercado de trabalho devem frear a recuperação das ações, segundo Michael Hartnett, do Bank of America.

O estrategista, que acertou ano passado ao alertar que temores de recessão derrubariam a renda variável, disse que as ações americanas precificam uma queda de lucros de “apenas” 4% este ano, e reiterou sua recomendação de vender quando o índice S&P 500 superar 4.200 pontos, ou seja, menos de 2% acima do que o último fechamento.

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“Continuamos pessimistas porque a ambiguidade econômica de 2023 deve terminar em fraqueza no mercado de trabalho e recessão de LPA”, escreveu Hartnett, se referindo a lucros por ação. Os riscos de uma aterrissagem forçada dos lucros e de “nenhuma aterrissagem” dos juros permanecem altos, acrescentou.

FED

Depois de um rali de 7% no primeiro trimestre, o S&P 500 oscilou em abril, com preocupações sobre recessão alimentadas pelo aperto monetário do Federal Reserve, de um lado, e um início da temporada de balanços melhor do que o temido, de outro.

As ações subiram na quinta-feira, com resultados sólidos da Meta reforçando o otimismo em relação aos pesos-pesados da tecnologia. Mas nesta sexta-feira, preocupações com um alerta de desaceleração no negócio de nuvem da Amazon esfriou o entusiasmo.

Os fundos de ações do setor de tecnologia tiveram ingressos líquidos de US$ 1,2 bilhão na semana até 26 de abril, o maior fluxo positivo desde novembro, segundo o BofA, com base em dados da EPFR Global.

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