Balanços e dados de emprego impulsionam S&P
Índice renovou máxima histórica pela terceira sessão seguida nesta quinta-feira, impulsionado por números de emprego e balanços corporativos
Da Redação
Publicado em 24 de julho de 2014 às 13h48.
Nova York - O índice Standard & Poor's 500 renovou a máxima histórica pela terceira sessão seguida nesta quinta-feira, impulsionado por números de emprego e balanços corporativos, mas dados fracos de venda de novas moradias limitava os ganhos dos demais índices acionários.
Às 13h19 (horário de Brasília), o índice Dow Jones avançava 0,06 por cento, para 17.098 pontos. O índice Standard & Poor's 500 tinha valorização de 0,18 por cento, a 1.990 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq subia 0,19 por cento, a 4.482 pontos.
As ações abriram em alta após indicadores fortes sobre o mercado de trabalho nos EUA e leituras positivas sobre a atividade industrial na Europa, enquanto o papel do Facebook saltou depois de seus resultados superarem as expectativas.
O número de pedidos de auxílio-desemprego caiu à mínima desde meados de fevereiro de 2006, sinalizando força contínua no mercado de trabalho norte-americano.
Mas as vendas de novas moradias caíram 8,1 por cento em junho, maior queda em quase um ano, e a cifra inicial de maio, de ganho de mais de 18 por cento, foi revisada alta de apenas um pouco mais de 8 por cento, pressionando o ânimo em meio às dificuldades do mercado imobiliário.
"O mercado imobiliário certamente parece ser um tema que está impedindo que essa recuperação econômica e os balanços se tornem um conto de fadas. É um lembrete de que há problemas", disse o estrategista-chefe de mercados do Clearpool Group, Peter Kenny.
Ele disse que o otimismo por trás dos números de emprego foi parcialmente compensado pela preocupação do mercado com a possibilidade de que isso se traduza em normalização mais rápida da política monetária. Contudo, a temporada de balanços é "de fato bastante sólida, rodando a todo vapor em termos de crescimento de receita e do lucro", acrescentou.
O papel do Facebook era a criança dos olhos dos investidores, após divulgar aumento de 61 por cento na receita no segundo trimestre, acima das expectativas.
O papel saltava 6,7 por cento, a 76,07 dólares, dando à gigante das mídias sociais valor de mercado superior a 193 bilhões de dólares -- aproximadamente a soma do McDonald's com a UTX.