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3R (RRRP3) troca de nome após fusão com Enauta (ENAT3) e terá novo ticker

Analistas estimam sinergias entre as petroleiras considerando a integração de ativos onshore e offshore

Plataforma de petróleo: nova empresa se chamará Brava Energia (Olga Rolenko/Getty Images)

Plataforma de petróleo: nova empresa se chamará Brava Energia (Olga Rolenko/Getty Images)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 2 de setembro de 2024 às 18h10.

Última atualização em 3 de setembro de 2024 às 16h08.

Após fusão com a Enauta, a petroleira 3R anunciou o nome da nova empresa: Brava Energia. Em comunicado enviado ao mercado na última sexta-feira, 30, a companhia também anunciou que terá suas ações negociadas na B3 sob um novo ticker, BRAV3.

“[O novo nome] reforça a brasilidade da companhia, a bravura da equipe e parceiros na entrega”, afirmou o CEO, Décio Oddone.

A fusão entre 3R Petroleum e Enauta foi aprovada sem restrições pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) no início de julho. A operação realizou a incorporação da totalidade das ações de emissão da Enauta pela 3R, com a atribuição, aos acionistas da Enauta, de ações ordinárias de emissão da 3R.

Nos próximos meses, a nova empresa passará por uma revisão estratégica para determinar prioridades de alocação de capital e otimizar o portfólio de ativos.

O que analistas esperam da empresa

Após a fusão, o Itaú BBA elevou seu preço-alvo para R$ 47, com recomendação de compra. A expectativa é que a nova empresa tenha uma produção superior a 110 kboed (mil barris de óleo equivalente por dia) em 2025, reduzindo seus custos para US$ 15/boe. 

Segundo eles, a combinação do portfólio é um dos trunfos da nova empresa. Os ativos onshore (terrestres) aumentarão a estabilidade do fluxo de caixa futuro, ao mesmo tempo que oferecerá um crescimento sólido da produção no curto prazo através de ativos offshore (alto-mar)”, escreveram.

A nova empresa divulgou sua primeira prévia operacional em agosto. A companhia registrou produção de 54,9 mil barris de óleo equivalente por dia em julho – alta de 5,9% em 12 meses e de 8,6% frente ao mês anterior.

Para os analistas do Goldman Sachs, os dados de julho não alteram as perspectivas para a produção de médio/longo prazo. Existe, no entanto, uma perspectiva positiva para os próximos resultados que incorporem de forma mais integrada os resultados das duas empresas.

“Reconhecemos a melhoria do perfil do no fluxo de caixa livre (FCF) no futuro próximo após a fusão entre a 3R e a Enauta, que está principalmente associada ao forte FCF que esperamos do campo de Atlanta, principalmente a partir de 2025.”

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