São Paulo - Confira as principais novidades de mercados desta quinta-feira (29):

Credores podem virar sócios da Samarco

A Samarco e seus acionistas (Vale e BHP) podem abrir espaço para que credores se tornem acionistas da companhia, segundo o Valor Econômico.

Além desta hipótese, as empresas também discutem propor que os credores concedam carência de dois anos para pagamento da dívida, ou negociar um corte com os bancos.

Opep alcança acordo e petróleo sobe mais de 5%

A Opep alcançou acordo para reduzir sua produção de petróleo para 32,5 milhões de barris por dia (bpd). O grupo espera acertar os níveis concretos de produção para cada país na reunião de novembro. Com a notícia, o petróleo Brent fechou em alta de 5,92%.

Por conta do acordo, as ações da Petrobras fecharam entre as altas do Ibovespa.No fim da tarde de ontem, os papéis preferenciais da estatal avançavam 5,56%, cotados a R$ 13,85; os ordinários, por sua vez, tinham alta de 4,71%, a R$ 15,34.

Cnova negocia acordo com o Bradesco para cartões

A Cnova, que opera os sites das Casas Bahia, Ponto Frio e Extra, está negociando um acordo com o Bradesco na área de cartões de crédito, afirmou o Valor Econômico.

O acordo seria, a princípio, para aumentar as vantagens de quem tem cartões do site das Casas Bahia. Segundo conversas no mercado, porém, ele também incluiria ampliação do acordo para os sites do Ponto Frio e Extra, que hoje são operados pelo Itaú.

Eletrobras não consegue retomar licenciamento de Tapajós

O Ibama negou o recurso apresentado pela Eletrobras para que fosse retomado o processo de licenciamento ambiental da Usina Hidrelétrica São Luiz do Tapajós, no Pará.

O processo tinha sido arquivado no início de agosto por falta de informações nos estudos de impacto ambiental sobre os ecossistemas da região e os impactos socioeconômicos do empreendimento.

Justiça mantém suspensa cobrança de multas da Oi

A Justiça do Rio de Janeiro manteve a suspensão das cobranças de multas da Oi, que está em recuperação judicial.

A Aneel tenta cobrar da operadora mais de R$ 11 bilhões em multas, mas a Justiça lembra que "são vedados atos judiciais que reduzam o patrimônio da empresa em recuperação judicial".

BB e Caixa podem precisar de aporte do governo em 2018, diz Fitch

De acordo com um analista do Fitch, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal vão precisar de aporte do governo em 2018 para se manterem dentro de regras regulatórias, se nada for feito para corrigir a condição atual.

"Algumas medidas podem ser adotadas para impedir isso, como a venda de alguns ativos para levantar recursos", disse Raphael Nascimento, analista de instituições financeiras da Fitch.

PDG nega ter tomado decisão de pedir recuperação judicial

A PDG Realty negou que tenha tomado qualquer decisão de pedir recuperação judicial. O comunicado é uma resposta ao questionamento da CVM que cita a notícia publicada pelo Estadão.

A incorporadora afirma que continua estudando, em parceria com assessores financeiros, um conjunto de alternativas para otimizar e fortalecer sua estrutura de capital e sua reestruturação financeira.

Governo vai anunciar retomada de contratações do Minha Casa

O governo Temer deve anunciar hoje as regras para o primeiro lote de contratações do Minha Casa Minha Vida de sua gestão.

A meta é contratar 40 mil novas moradias ainda em 2016, na faixa 1,5 do programa. O governo quer que as contratações ajudem a aquecer o setor da construção civil.

Briga pelo segundo turno em SP segue aberta, diz Ibope

A quatro dias da votação, o tucano João Doria tem 28% das intenções de voto na pesquisa Ibope/Estado/TV Globo. Celso Russomanno (PRB) aparece a seguir, com 22% das preferências.

Na terceira colocação, há um empate técnico: Marta Suplicy tem 16% das intenções de voto, e Fernando Haddad, 13%. A margem de erro é de três pontos para mais ou para menos.

Citigroup espera que a Disney não compre o Twitter

Após a Bloomberg publicar que a Disney é uma das empresas com interesse para comprar o Twitter, alguns investidores se animaram. Mas não os analistas do Citigroup, que avaliaram quatro razões pelas quais a compra não seria do interesse da Disney. 

Entre elas estaria a queda das ações da Disney. No caso de uma aquisição, segundo os cálculos do Citi, os papéis da companhia teriam baixas de US$ 5 ou US$ 9.