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Small caps recomendadas pelo BTG para junho

Estrategistas fizeram duas alterações na carteira do banco que sugere as melhores oportunidades em empresas com menor valor de mercado

Carteira de small caps do BTG busca capturar as melhores oportunidades do mercado no país (TERADAT SANTIVIVUT/Getty Images)

Carteira de small caps do BTG busca capturar as melhores oportunidades do mercado no país (TERADAT SANTIVIVUT/Getty Images)

O BTG Pactual (BPAC11) atualizou na terça-feira, 1º, suas recomendações de small caps para o mês de junho. Os estrategistas do banco fizeram duas alterações na carteira. A empresa de construção Lavvi (LAVV3) e a companhia de tratamento e valorização de resíduos Orizon (ORVR3) passam a compor o portfólio, cada uma com 20% de peso.

Para acomodar as duas novas recomendações, saem do portfólio a empresa de soluções para transporte Randon (RAPT4) e a Intelbras (INTB3). A carteira de small caps do BTG busca capturar as melhores oportunidades do mercado no país. Para isso, ela reúne cinco ativos com um valor de mercado de até 15 bilhões de reais, tendo como benchmark o índice de small caps da B3 (SMLL).

No mês de maio, o portfólio estruturado pelo BTG apresentou uma alta de 8,4%, ante 6,3% do SMLL e 6,2% do Ibovespa (IBOV). Desde julho de 2010, a rentabilidade acumulada é de 2.733,6%, ante 172,6% do SMLL e 107% do IBOV.

Alteração na carteira

Os analistas do BTG explicam no relatório que a entrada da Lavvi se dá por acreditarem que ela está no caminho certo para cumprir seu plano de IPO, com operações de crescimento forte e alta lucratividade. A empresa espera lançar quatro empreendimentos em 2021 e tem conseguido adquirir terrenos em condições atrativas desde seu IPO, mesmo com a forte competição na cidade de São Paulo.

“Acreditamos que o mercado imobiliário deve continuar sólido na cidade (as baixas taxas de hipotecas e os estoques controlados explicam a boa acessibilidade para os compradores de residências). Isso significa que a Lavvi poderia aumentar os lançamentos e melhorar as margens líquidas para atingir seu ROE desejado de 25%”, afirmam os analistas do BTG no relatório.

Já a Orizon entra pouco tempo depois de seu IPO, que aconteceu em 21 de fevereiro. Os analistas explicam que a empresa tem oportunidade de crescimento devido aos ativos de propriedade da Estre. A empresa de aterros sanitários teve seu plano de recuperação judicial aprovado em maio, e a Orizon, em parceria com o fundo de emergência Jive, comprou a dívida sênior da empresa com um grande corte.

Como parte do plano, a Estre vai leiloar um conjunto de ativos composto de sete aterros sanitários e uma planta de recuperação de resíduos. Orizon e Jive têm o direito de apresentar a primeira oferta. Caso vençam, os novos ativos mais do que dobrariam a base da Orizon, adicionando de 100 milhões a 120 milhões ao Ebitda da empresa.

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