Dave Limp, senior vice president of devices and services at Amazon.com Inc., speaks during the Amazon Devices and Services event at the HQ2 campus in Arlington, Virginia, US, on Wednesday, Sept. 20, 2023. Amazon.com Inc. previewed a push into generative artificial intelligence with new features for its Alexa voice assistant. Photographer: Al Drago/Bloomberg via Getty Images (Al Drago/Getty Images)
Repórter
Publicado em 18 de janeiro de 2024 às 11h16.
Última atualização em 24 de janeiro de 2024 às 15h57.
A Amazon está desenvolvendo um plano de assinatura premium para a Alexa, a assistente de voz inteligente da big tech.
Mas o que está sendo chamado internamente de "Remarkable Alexa" ("Alexa Notável", na tradução para o português), também está trazendo uma série de conflitos dentro da empresa.
A assinatura da Super Alexa oferecerá "uma tecnologia de IA mais conversacional e personalizada", de acordo com documento obtido pelo Business Insider.
Durante a feira de tecnologia CES, a Amazon já anunciou novos skills com IA generativa, como um chatbot capaz de simular qualquer pessoa histórica ou figura do cotidiano.
Dar um upgrade na Alexa agora não é coincidência: o assistente de voz está atrás da concorrência nos EUA.
O Google Assistent tem 88,8 milhões de usuários e a Siri, cerca de 84,2 milhões, segundo dados da Insider Intelligence. Já a Alexa tem 75,6 milhões de usuários ativos este ano.
Mas a "Super Alexa" ainda está dando a desejar com suas respostas.
Pessoas familiarizadas com o assunto disseram que os testes feitos com cerca de 15 mil clientes mostraram que a Alexa desviava das respostas, muitas vezes falando coisas "desnecessariamente longas ou imprecisas".
Ela também tem dificuldade em entender múltiplos comandos em uma só frase, como pedir para ligar a música e a luz do quarto ao mesmo tempo.
Agora, segundo fontes do Insider, a Amazon corre contra o tempo para tentar resolver os problemas na IA da "Super Alexa".
O lançamento estava originalmente previsto para 30 de junho.