O CEO Mark Zuckerberg teria dito que sua empresa poderia ter liderado essa corrida de IA com a energia nuclear (Meta/Reprodução)
Repórter colaborador
Publicado em 5 de novembro de 2024 às 10h10.
Última atualização em 5 de novembro de 2024 às 10h11.
Uma espécie rara de abelha foi encontrada no terreno onde a Meta planejava instalar um centro de dados de inteligência artificial (IA) movido a energia nuclear. Segundo o Financial Times, Mark Zuckerberg teria dito a funcionários durante uma reunião geral que os insetos complicariam ainda mais um acordo com uma usina nuclear para construir o centro de dados. A informação foi divulgada depois pelo Quartz.
Além das abelhas, o possível negócio enfrentaria desafios ambientais e regulatórios. A gigante da tecnologia ainda está procurando acordos de energia limpa para dar suporte à crescente demanda de energia para o desenvolvimento de sua IA. Zuckerberg estaria descontente com as opções nucleares limitadas dos EUA, segundo o FT.
Zuckerberg teria dito aos funcionários que a Meta poderia ter sido a primeira entre as big techs a ter IA movida a energia nuclear e que teria a maior usina para seus centros de dados se o acordo tivesse dado certo.
Amazon, Google e Microsoft assinaram recentemente acordos de energia nuclear para lidar com o boom no consumo de energia em razão da IA, quer requer centro de dados cada vez mais robustos.
Em outubro, a Amazon assinou três acordos "para dar suporte ao desenvolvimento de projetos de energia nuclear", incluindo a construção de "vários" pequenos reatores modulares (SMRs).
O Google também anunciou em outubro que havia assinado "o primeiro acordo corporativo do mundo para comprar energia nuclear" de SMRs desenvolvidos pela Kairos Power, sediada na Califórnia.
Em setembro, a Microsoft e a Constellation Energy, dona da maioria das usinas de energia dos EUA, anunciaram um acordo de compra de energia de 20 anos que reiniciaria o reator da Unidade 1 em Three Mile Island.