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Ucrânia e separatistas pró-Rússia se acusam de violar trégua

A Ucrânia e os separatistas pró-Rússia se acusaram mutuamente justamente quando, neste domingo, deveriam começar a retirada do armamento da linha de frente.

Soldados ucranianos: A Ucrânia anunciou que, neste domingo, iniciaria a retirada do armamento pesado da região de Donetsk. (AFP/ Anatolii Stepanov)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2015 às 12h29.

Kiev.- A Ucrânia e os separatistas pró- Rússia se acusaram mutuamente de violar a trégua justamente quando neste domingo deveriam começar a retirada do armamento da linha de frente na região rebelde de Donetsk.

"Ontem na linha de confronto se registraram dois atos de provocação. Em Peski - não longe da cidade de Donetsk - e em Shirokino", perto do porto de Mariupol, disse Aleksandr Motuzianik, porta-voz da presidência ucraniana, à imprensa local.

Motuzianik reconheceu que foram incidentes menores, nos quais o inimigo utilizou armas de fogo e não armamento pesado, mas "dois soldados ucranianos ficaram feridos".

Por sua parte, o representante das milícias separatistas em Donetsk, Eduard Basurin, acusou as forças governamentais de abrir fogo contra as posições rebeldes de dentro de um veículo blindado.

Além disso, denunciou a mobilização de novos batalhões em todos os núcleos da cidade situados perto da linha de separação de forças.

A Ucrânia anunciou ontem que neste domingo iniciaria a retirada do armamento pesado da região de Donetsk - canhões e morteiros - em linha com os Acordos de paz de Minsk.

Por sua vez, a autoproclamada república popular de Donetsk disse que tinha decidido adiar até 21 de outubro dita retirada alegando violações do cessar-fogo por parte das forças governamentais.

A Ucrânia e os separatistas decidiram na quinta-feira passada retirar os morteiros do frente na região vizinha de Lugansk, mais um passo na criação de uma zona desmilitarizada de 30 quilômetros entre ambos lados em conflito.

A retirada do armamento é considerada o princípio do fim da guerra no leste da Ucrânia, que explodiu em abril de 2014 quando os pró-Rússia se sublevaram militarmente contra as novas autoridades que derrubaram o então presidente, Viktor Yanukovich. EFE

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Kiev.- A Ucrânia e os separatistas pró- Rússia se acusaram mutuamente de violar a trégua justamente quando neste domingo deveriam começar a retirada do armamento da linha de frente na região rebelde de Donetsk.

"Ontem na linha de confronto se registraram dois atos de provocação. Em Peski - não longe da cidade de Donetsk - e em Shirokino", perto do porto de Mariupol, disse Aleksandr Motuzianik, porta-voz da presidência ucraniana, à imprensa local.

Motuzianik reconheceu que foram incidentes menores, nos quais o inimigo utilizou armas de fogo e não armamento pesado, mas "dois soldados ucranianos ficaram feridos".

Por sua parte, o representante das milícias separatistas em Donetsk, Eduard Basurin, acusou as forças governamentais de abrir fogo contra as posições rebeldes de dentro de um veículo blindado.

Além disso, denunciou a mobilização de novos batalhões em todos os núcleos da cidade situados perto da linha de separação de forças.

A Ucrânia anunciou ontem que neste domingo iniciaria a retirada do armamento pesado da região de Donetsk - canhões e morteiros - em linha com os Acordos de paz de Minsk.

Por sua vez, a autoproclamada república popular de Donetsk disse que tinha decidido adiar até 21 de outubro dita retirada alegando violações do cessar-fogo por parte das forças governamentais.

A Ucrânia e os separatistas decidiram na quinta-feira passada retirar os morteiros do frente na região vizinha de Lugansk, mais um passo na criação de uma zona desmilitarizada de 30 quilômetros entre ambos lados em conflito.

A retirada do armamento é considerada o princípio do fim da guerra no leste da Ucrânia, que explodiu em abril de 2014 quando os pró-Rússia se sublevaram militarmente contra as novas autoridades que derrubaram o então presidente, Viktor Yanukovich. EFE

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