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Conservador grego diz que tentará formar governo sem eleição

"Pedirei uma reunião com a presidente do parlamento para examinar a possibilidade de formar um governo sem concorrer a eleições", disse Meimarakis

Vangelis Meimarakis, presidente do partido conservador grego Nova Democracia (REUTERS/Yiannis Kourtoglou)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2015 às 06h51.

Atenas, 21 ago - O presidente do partido conservador grego Nova Democracia, Vangelis Meimarakis, afirmou nesta sexta-feira que tentará formar um governo, após a renúncia do primeiro-ministro, Alexis Tsipras , para evitar a convocação de eleições antecipadas.

"Pedirei uma reunião com a presidente do parlamento para examinar, junto com os demais partidos, a possibilidade de formar um governo sem concorrer a eleições", disse Meimarakis em uma breve reunião com o presidente da República, Prokopis Pavlopoulos, no palácio presidencial.

Após receber hoje o mandato de constituir um Executivo através de um e-mail, Meimarakis se reuniu com Pavlopoulos para obter o mandato de forma oficial.

"Vivemos uma situação política sem precedentes e acredito que, embora os líderes políticos representem a totalidade dos deputados de seu partido, cada deputado deve ter o direito de pronunciar-se", declarou Meimarakis na saída do palácio presidencial.

O líder do Nova Democracia acrescentou que tentará a formação de um governo que tenha um primeiro-ministro procedente do Syriza - "outro que não seja Tsipras, pois ele não quer" -, que contará com o apoio de outros partidos.

Meimarakis ressaltou que propõe como novo primeiro-ministro Yanis Dragasakis, o até agora vice-primeiro-ministro, porque "conhece os temas econômicos e tem uma grande capacidade de colaborar".

"Se Tsipras não confia nele, que proponha outro primeiro-ministro", completou Meimarakis.

O líder conservador expressou ainda seu desacordo com a convocação de eleições e destacou que são "o último recurso e não ajudam o país".

Meimarakis tem a sua disposição um prazo de três dias para empreender consultas com outros partidos e formar um governo que possa receber o voto de confiança do parlamento.

Perguntado se esgotará este prazo, Meimarakis respondeu que "dependerá dos resultados das reuniões" com os demais líderes políticos.

Se ao vencimento deste prazo não houver a formação de um governo, Pavlopoulos entregará o mesmo mandato a Panayotis Lafazanis, o líder de Unidade Popular, o novo partido nascido hoje da cisão do Syriza.

Com seus 25 deputados, o Unidade Popular se transformou na terceira força política do país, superando os 17 deputados do partido neonazista Aurora Dourada.

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"Pedirei uma reunião com a presidente do parlamento para examinar, junto com os demais partidos, a possibilidade de formar um governo sem concorrer a eleições", disse Meimarakis em uma breve reunião com o presidente da República, Prokopis Pavlopoulos, no palácio presidencial.

Após receber hoje o mandato de constituir um Executivo através de um e-mail, Meimarakis se reuniu com Pavlopoulos para obter o mandato de forma oficial.

"Vivemos uma situação política sem precedentes e acredito que, embora os líderes políticos representem a totalidade dos deputados de seu partido, cada deputado deve ter o direito de pronunciar-se", declarou Meimarakis na saída do palácio presidencial.

O líder do Nova Democracia acrescentou que tentará a formação de um governo que tenha um primeiro-ministro procedente do Syriza - "outro que não seja Tsipras, pois ele não quer" -, que contará com o apoio de outros partidos.

Meimarakis ressaltou que propõe como novo primeiro-ministro Yanis Dragasakis, o até agora vice-primeiro-ministro, porque "conhece os temas econômicos e tem uma grande capacidade de colaborar".

"Se Tsipras não confia nele, que proponha outro primeiro-ministro", completou Meimarakis.

O líder conservador expressou ainda seu desacordo com a convocação de eleições e destacou que são "o último recurso e não ajudam o país".

Meimarakis tem a sua disposição um prazo de três dias para empreender consultas com outros partidos e formar um governo que possa receber o voto de confiança do parlamento.

Perguntado se esgotará este prazo, Meimarakis respondeu que "dependerá dos resultados das reuniões" com os demais líderes políticos.

Se ao vencimento deste prazo não houver a formação de um governo, Pavlopoulos entregará o mesmo mandato a Panayotis Lafazanis, o líder de Unidade Popular, o novo partido nascido hoje da cisão do Syriza.

Com seus 25 deputados, o Unidade Popular se transformou na terceira força política do país, superando os 17 deputados do partido neonazista Aurora Dourada.

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