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Twitter Blue chega ao Brasil por R$ 60 e permite usar NFT como foto de perfil

Recurso faz parte de um rol de mudanças implementadas desde a aquisição da empresa pelo bilionário Elon Musk

Mercado de NFTs tem tido retomada no início de 2023 (ismagilov/Getty Images)

Mercado de NFTs tem tido retomada no início de 2023 (ismagilov/Getty Images)

Cointelegraph Brasil

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Publicado em 10 de fevereiro de 2023 às 11h22.

O uso de tokens não-fungíveis (NFTs, na sigla em inglês) como foto de perfil, uma modalidade conhecida como PFP, ganhou um reforço de peso com a utilização desse recurso pelo Twitter Blue, uma versão por assinatura disponibilizada pela rede social que também chegou nesta semana aos usuários brasileiros.

Essa e outras vantagens oferecidas pela plataforma adquirida pelo bilionário Elon Musk não vai sair de graça. Os usuários que desejarem converter suas contas para o Blue terão que desembolsar R$ 42 por mês para versão web, ou R$ 504 por ano. O valor aumenta para R$ 60 mensais no caso dos usuários que desejarem assinar o serviço no smartphone, iOS ou Android.

Além da opção PFP, o Twitter Blue fornece outros benefícios aos assinantes, como o aumento de visibilidade do perfil e de respostas, buscas e publicações, redução pela metade na exibição de anúncios, publicação de vídeos mais longos, acesso antecipado a testes de ferramentas em desenvolvimento e uploads de vídeos em alta resolução.

Mas o próprio Musk pode, em breve, deixar o comando direto no Twitter conforme a plataforma passa por novas mudanças. Ele anunciou no final do ano passado que estava procurando um novo CEO para a empresa, o que aconteceu após o magnata perder uma votação de uma enquete promovida por ele próprio questionando se deveria ou não deixar o controle da companhia.

Apesar da queda de volume de NFTs no ano passado, dados recentes da plataforma de monitoramento dAppRadar mostraram um aumento no número de transações e de detentores de tokens, o que fez o número de vendas diárias se aproximar do recorde histórico de 140 mil transações, resultados que colocaram o segmento ao lado das finanças descentralizadas (DeFi) e das stablecoins na busca por uma recuperação em 2023.

Embora esse setor apresente algumas bifurcações, como a utilização dos criptoativos como arte digital, por exemplo, a retomada dos NFTs este ano passa quase que inteiramente pelo engajamento dos segmentos da comunidade cripto que se relacionam mais diretamente com esses criptoativos, o que não é uma tarefa fácil.

O uso desses tokens como fotos de perfil se tornou uma ferramenta poderosa de divulgação quando utilizada, principalmente, por celebridades e influencers que possuem milhões de seguidores. Além dele, existem outros dois tipos de aplicação mais populares: o de colecionáveis e em jogos.

A adesão do mundo dos jogos aos NFTs tem ajudado a impulsionar a retomada do mercado. Um exemplo é o Axie Infinitive, considerado expoente dos jogos play-to-earn (P2E), que utiliza NFTs no ecossistema do jogo e que luta contra a evasão de jogadores, apesar do AXS, token nativo do Axie, ter acumulado uma alta de 77% em janeiro.

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