Future of Money

Banco Standard Chartered prevê bitcoin a US$ 120 mil até o fim de 2024

Novo relatório da instituição financeira revisou para cima as projeções para o preço da criptomoeda em 2023 e no próximo ano

. (Reprodução/Reprodução)

. (Reprodução/Reprodução)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 10 de julho de 2023 às 11h29.

Última atualização em 10 de julho de 2023 às 11h49.

O banco Standard Chartered, um dos principais do Reino Unido, divulgou nesta segunda-feira, 10, um novo relatório com as projeções revisadas para o preço do bitcoin em 2023 e 2024. Agora, a instituição financeira prevê que o ativo chegará a US$ 50 mil neste ano e US$ 120 mil no próximo.

O novo relatório foi divulgado pela agência de notícias Reuters. Em abril, o banco já havia publicado uma projeção atualizada para o preço da criptomoeda em 2024, prevendo que ela chegaria a valer US$ 100 mil até o fim daquele ano. Na época, a justificativa foi a perspectiva de fim do chamado "inverno cripto".

O termo inverno cripto é usado por investidores para se referir a um mercado baixa, com ativos em queda, falta de capital para empresas e projetos e uma aversão a riscos no mercado, impedindo o seu crescimento. O mais recente inverno cripto começou em 2022, mas o setor voltou a se recuperar neste ano.

Agora, o Standard Chartered revisou a projeção para cima, apostando que a alta significativa do bitcoin em 2023 vai fazer com que os seus mineradores aumentem o acúmulo da criptomoeda em busca de lucro. Isso deve fazer com que a oferta do ativo diminua no mercado, levando à sua valorização.

Geoff Kendric, um dos analistas responsáveis pelo relatório, avaliou que "uma lucratividade crescente para os mineradores de bitcoin significa que eles vão vender menos e, mesmo assim, manter fluxos de capital, reduzindo a oferta líquida de bitcoin e puxando os preços para cima".

Alta do bitcoin em 2023

A maior parte da alta do bitcoin neste ano está ligada à mudança de perspectivas sobre o ciclo de elevação de juros dos Estados Unidos. No começo do ano, o mercado passou a projetar um ciclo mais suave, com os juros subindo menos. Essa projeção acabou se confirmando, o que beneficiou diferentes classes de ativos, incluindo as criptomoedas.

O bitcoin também foi beneficiado pela falência de bancos regionais nos Estados Unidos, que não apenas reforçaram as previsões de um ciclo de juros mais leve no país como deram peso à tese de que a criptomoeda seria uma reserva de valor e alternativa segura para o mercado tradicional.

Já nas últimas semanas, o ativo conseguiu superar um período de lateralização e ultrapassou a casa dos US$ 30 mil. O movimento ocorreu devido ao otimismo dos investidores após diversos agentes importantes do mercado — como a BlackRock anunciarem projetos envolvendo o bitcoin.

Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | Twitter | YouTube Telegram | Tik Tok

Acompanhe tudo sobre:BitcoinCriptomoedasCriptoativos

Mais de Future of Money

Em que setores cripto é possível lucrar mais? Confira as respostas de acordo com dados

Novo El Dorado: qual é o futuro da mineração de bitcoin na América do Sul?

Se os investimentos já são digitais, porque ainda não tokenizamos tudo?

Tecnologia e segurança: o primeiro passo é sempre o mais difícil

Mais na Exame