A Sony tem investido em iniciativas no mundo cripto (Toru Hanai/Reuters)
Redação Exame
Publicado em 1 de julho de 2024 às 14h01.
Última atualização em 1 de julho de 2024 às 14h32.
A Sony, um dos maiores conglomerados de mídia do mundo, pretende relançar a corretora de criptomoedas Whalefin no Japão alguns meses depois de adquirir a exchange e suas operações em uma negociação com o gigante de empréstimos cripto Amber Group. Ainda não há uma data oficial para o lançamento.
Nesta segunda-feira, 1º, a Whalefin divulgou um aviso no mercado informando que a Amber Japan foi adquirida pela Quetta Web, uma das unidades de negócios da Sony, em agosto de 2023. Como parte do acordo, a filial da Amber no Japão foi renomeada para S.BLOX.
O comunicado não deu detalhes sobre os valores de compra. Entretanto, um anúncio da Sony para a imprensa informa que a empresa pretende retomar as operações de negociação de criptomoedas da Whalefin por meio de um novo aplicativo exclusivo para os japoneses.
A iniciativa é a mais significativa da Sony no mercado cripto até o momento. Em abril deste ano, o Sony Bank, braço financeiro do conglomerado, anunciou que vai testar a criação de uma stablecoin própria pareada ao iene, a moeda do Japão, e que será hospedada no blockchain Polygon.
De acordo com a Nikkei, o interesse do Sony Bank nas stablecoins surgiu devido à percepção de vantagens ao usar essas moedas digitais, em especial para a redução de taxas em operações e pagamentos. Agora, o banco buscará entender a dinâmica de operação do ativo.
Recentemente, a divisão de jogos da empresa também entrou com um pedido de patente para a adoção de tokens não fungíveis (NFTs, na sigla em inglês) em alguns de seus jogos, indicando que pretende explorar esse caso de uso.
Em junho de 2023, a Sony também anunciou investimento de US$ 3,5 milhões na Startale Labs, uma startup, para "trabalhar para estabelecer a infraestrutura necessária para dar suporte à adoção global da Web3". A expectativa é o conglomerado invista na criação de uma rede blockchain própria.
As empresas destacaram que pretendem "aproveitar todo o potencial da tecnologia blockchain e se concentrar na criação de casos de uso de sucesso para a Web3 para impulsionar sua adoção". Para isso, a Sony Network Communications e a Startale criaram a Sony Network Communications Labs.