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São Paulo fecha patrocínio e vai aceitar criptomoeda em venda de ingressos

Clube anuncia corretora mexicana como patrocinadora e partes já trabalham para permitir pagamento de ingressos com criptomoedas; empresa também terá espaço exclusivo no Morumbi

São Paulo é o terceiro grande clube paulista a fechar patrocínio com empresa de criptomoedas (Alexandre Schneider/Getty Images)
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Gabriel Rubinsteinn

Publicado em 7 de janeiro de 2022 às 10h55.

Última atualização em 7 de janeiro de 2022 às 12h30.

A aposta de empresas de criptomoedas no mercado esportivo teve um novo capítulo nesta sexta-feira, 7, com anúncio da corretora Bitso como nova patrocinadora do São Paulo Futebol Clube e estampará sua marca nas mangas do uniforme de jogo da equipe paulista e nas costas do seu uniforme de treino. O acordo é válido pelos próximos três anos.

A parceria da Bitso com o São Paulo faz parte da estratégia da corretora mexicana, que desembarcou no Brasil em 2021, de apoiar o segmento esportivo com o objetivo de dar utilidade às criptomoedas e de expandir seu alcance no mercado nacional. As duas partes já desenvolvem sistema para permitir o uso de criptomoedas na compra de ingressos e produtos licenciados do clube.

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"O Morumbi será o primeiro estádio do mundo a aceitar pagamentos com criptomoedas. Além da venda de ingressos, os serviços também poderão ser comercializados com criptomoedas em breve", disse Eduardo Toni, diretor-executivo de Marketing do São Paulo Futebol Clube, na coletiva de imprensa de divulgação da parceria. Ele afirmou que a novidade será disponibilizada já no Paulistão 2022, que começa em 26 de janeiro.

“É com muito orgulho que anunciamos essa aliança para patrocinar o clube com mais títulos internacionais do Brasil, clube com o que a Bitso tem um objetivo comum: estar sempre em constante busca da excelência, algo que faremos juntos a partir desse momento", afirmou Beatriz Oliveira, diretor de Marketing para a América Latina da Bitso. "A parceria é o pontapé inicial do apoio da Bitso ao esporte brasileiro, e está alinhada com os objetivos de crescimento no Brasil ao mesmo tempo em que trabalhamos para mostrar que o mercado cripto é confiável, seguro e simples", completou.

A estratégia de usar o mercado esportivo para promover marcas ligadas aos criptoativos já é bastante comum no setor. Nos EUA, as corretoras FTX e Crypto.com, por exemplo, têm feito movimentos semelhantes e ousados no universo esportivo, como a compra dos direitos de nome da antiga arena Staples Center, em Los Angeles, e acordos com ligas como a NBA, a NFL e o UFC, além da Fórmula 1 e outras competições. As empresas também irão expor suas marcas no Super Bowl de 2022.

Segundo informações da empresa, a parceria vai dar benefícios, vantagens e experiências exclusivas no Estádio do Morumbi aos clientes são-paulinos da corretora. Na arquibancada, um espaço com capacidade para mais de 18 mil pessoas será reservado para o torcedor Bitso, e, de acordo com comunicado oficial, as duas entidades "já trabalham para possibilitar a compra de ingressos e produtos com pagamento em criptomoedas".

“Estamos felizes de estampar o logo da Bitso (...) na camisa do nosso Tricolor e trabalhar em conjunto para fornecer aos milhões de são-paulinos novas e inovadoras experiências dentro e fora do campo. Com essa parceria estamos abrindo um novo capítulo na história do nosso clube”, afirmou Toni.

É o terceiro grande clube brasileiro com acordo de patrocínio com uma empresa do setor de cripto e blockchain. Antes, o Corinthians fechou parceria com o Mercado Bitcoin, e o Santos com a Binance. Além disso, tanto São Paulo e Corinthians quanto Flamengo, Palmeiras, Atlético-MG e Internacional têm acordos para criação e lançamento de fan tokens com a plataforma Socios.com.

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