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Bilionário Paul Tudor Jones defende investimento em bitcoin: "Todos os caminhos levam à inflação"

Investidor bilionário afirma que dívida pública crescente dos Estados Unidos vai fazer bitcoin disparar

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Repórter do Future of Money

Publicado em 24 de outubro de 2024 às 12h00.

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O famoso investidor bilionário Paul Tudor Jones voltou a defender o bitcoin como uma opção de investimento relevante. O CEO da Tudor Investment Corporation afirma que a criptomoeda tende a disparar em um cenário de tendência de alta de inflação devido a um crescimento constante da dívida pública dos Estados Unidos.

Em entrevista ao canal CNBC, Jones disse que "todos os caminhos levam à inflação". Por isso, ele tem investido em ativos como bitcoin e ouro, destacando que "as commodities estão ridiculamente subcompradas, então eu estou investindo nelas".

O investidor comentou ainda que muitos jovens têm buscado se proteger dos efeitos da inflação alta ao investir em ativos na bolsa de Nasdaq, que concentra as ações de empresas de tecnologia nos Estados Unidos, o que tem sido "ótimo" para esses investidores.

Para ele, uma das principais preocupações no mercado atualmente é o crescimento da dívida pública norte-americana, que recentemente superou a casa dos US$ 35,7 trilhões e não dá sinais de estabilização ou queda no curto prazo, com gastos crescentes do governo em diversas áreas.

Tudor Jones diz que o "único jeito" do país reduzir o seu endividamento seria por meio de uma inflação alta. Ele reforçou que "todos os caminhos levam à inflação. Historicamente essa é a estratégia que toda civilização utilizou para sair do endividamento".

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O bilionário já é conhecido por defender o investimento em bitcoin. Ele começou a elogiar o ativo em 2021 e, desde então, segue promovendo a criptomoeda como uma opção de investimento para se proteger contra períodos de inflação elevada, em uma estratégia semelhante ao investimento no ouro.

Uma das principais vantagens do ativo, em sua visão, é a sua relativa independência em relação aos governos, já que a criptomoeda não é emitida por nenhum banco central. Nesse sentido, ela surge como uma alternativa, ou hedge, para investidores.

Em sua primeira declaração sobre a criptomoeda, ele comentou que gostava da "ideia de investir em algo que é confiável, consistente, honesto e 100% garantido. O bitcoin me atraiu porque é, para mim, uma forma de investir na certeza".

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