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Nintendo clássico é adaptado para gerar bitcoin no jogo Super Mario

Console lançado na década de 1980 foi integrado por desenvolvedor com tecnologia que cria sistema "play to earn"

Jogo trabalha com sistema de "play to earn" envolvendo o bitcoin (Getty/Getty Images)

Jogo trabalha com sistema de "play to earn" envolvendo o bitcoin (Getty/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2023 às 15h12.

Última atualização em 24 de janeiro de 2023 às 15h21.

Um desenvolvedor compartilhou no Twitter um jeito inusitado de obter bitcoin: jogando o clássico Super Mario, um dos mais famosos videogames da história. Para isso, Christian Moss não recorreu à mineração de criptomoedas ou à negociação com investidores, e precisou apenas se esforçar para coletar as tradicionais moedas que já estavam disponíveis no jogo.

Moss explicou no post que isso foi possível graças à tecnologia que ajudou a criar na Zebedee, uma startup que busca "potencializar a economia real em mundos virtuais". O desenvolvedor, que é diretor de pesquisa e desenvolvimento da empresa, disse que o projeto permite "colocar bitcoin em qualquer coisa", mas o foco da companhia até o momento está nos jogos online ou de videogame.

Para mostrar a funcionalidade, Moss adaptou o console Nintendo Entertainment System — um dos mais emblemáticos do mundo dos videogames e lançado na década de 1980 — para que, cada vez que ele conseguisse uma moeda no jogo Super Mario, ela fosse convertida em uma determinada quantidade da criptomoeda.

Porém, isso não significa que agora é possível ficar rico e adquirir milhões em bitcoin apenas jogando. O sistema recompensa o jogador com 10 satoshis — a menor unidade da criptomoeda — para cada moeda que é obtida no Super Mario, com uma integração com a carteira digital do usuário.

Um bitcoin é equivalente a 100 milhões de satoshis, o que significa que um jogador precisaria obter 10 milhões de moedas no Super Mario para ter o equivalente a uma unidade da criptomoeda, atualmente cotada na casa dos US$ 22 mil.

De acordo com Moss, a Zebedee desenvolveu uma API que permite a conexão com qualquer jogo que aceite programações na linguagem HTTP, o que também acabou possibilitando a integração com o Super Mario, mesmo com ele tendo sido lançado décadas antes das criptomoedas.

Por isso, ele foi capaz de desenvolver um sistema "play to earn", ou "jogue para ganhar" numa tradução livre. Nesses jogos, os usuários são recompensados com algum item conforme passam mais tempo jogando. O segmento já tem sido explorado há anos pela comunidade do bitcoin e outras criptomoedas, com diversas iniciativas.

Os criadores da empresa dizem que, com o seu sistema, "jogar se torna uma atividade econômica significativa, e os desenvolvedores de jogos obtêm um novo playground para integrar o dinheiro nos mundos que criam".

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