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Mesmo com baixa no mercado, Starbucks esgota coleções de NFTs de bebidas especiais

Um estudo recente classificou os NFTs como “completamente inúteis”, mas a Starbucks segue fazendo sucesso com os seus

(Joshua Trujillo/Starbucks/Divulgação)
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 10 de outubro de 2023 às 10h02.

Os tokens não fungíveis (NFTs) fizeram muito sucesso entre 2021 e 2022, chegando a integrar as carteiras digitais de famosos como Neymar e Madonna. Apesar disso, hoje em dia o interesse por este mercado caiu significativamente, com um estudo recente os classificando como “completamente inúteis”. Na contramão deste movimento está a rede global de cafeterias Starbucks que, com sua coleção chamada “Starbucks Odyssey”, esgota seus NFTs de bebidas especiais.

A gigante dos cafés já lançou uma série de NFTs em diversos momentos na linha “Odyssey”. Os mais recentes são tokens que podem ser trocados por bebidas de sabores especiais, que custam US$ 20 nos EUA e vêm em variantes do clássico café com leite de especiarias de abóbora que comemora 20 anos em 2023.

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Os clientes da Starbucks poderão utilizar os ativos digitais para ter acesso ao café com leite de especiarias de abóbora nas versões Temperada, Batida, Gelada e Cozida no Vapor por um curto período no mês de outubro, que também é conhecido pelo Dia das Bruxas nos Estados Unidos.

Além disso, quem comprar os quatro NFTs diferentes ainda terá outros tipos de benefícios surpresa.

NFTs inúteis

Os NFTs da Starbucks vão na contramão do desânimo atual do mercado de tokens não fungíveis. As coleções lançadas pela rede de cafeterias se esgotaram rapidamente até o momento, com NFTs chegando a custar US$ 1.900 no mercado secundário.

O próprio relatório da DappGambl, que os classificou como "completamente inúteis", mencionou no entanto uma possibilidade de sucesso para campanhas de marketing e benefícios, o que pode estar sendo o caso do Starbucks.

“Não necessariamente ter uma utilidade faz com que um NFT seja valorizado ao longo do tempo. Isso é meio louco de entender quando falamos com uma galera que não é do meio. Por exemplo um NFT da Reserva, você fazia uma conta e percebia que valia muito a pena ter o token. Mas temos outros projetos que são apenas narrativas”, explicou Caio Barbosa, CEO da Lumx Studios sobre o assunto durante sua participação no Podcast do Future of Money.

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