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Livro dos Recordes traz bitcoin como 'criptomoeda mais valiosa', junto com NFT e fan token

Nova edição do livro trouxe a seção "Criptomania", com uma série de recordes quebrados por criptoativos nos últimos anos

El Salvador também foi incluído no livro por ser o “primeiro país a adotar o bitcoin como moeda legal” (SEAN GLADWELL/Getty Images)

El Salvador também foi incluído no livro por ser o “primeiro país a adotar o bitcoin como moeda legal” (SEAN GLADWELL/Getty Images)

Cointelegraph Brasil

Cointelegraph Brasil

Publicado em 18 de outubro de 2022 às 17h29.

O Guinness World Records, o Livro dos Recordes, adicionou o bitcoin e vários eventos ligados à tecnologia blockchain na sua última edição, com a criação da categoria“Criptomania”.

O reconhecimento da criptomoeda por uma marca revelante e tradicional como o Guinness World Records indica que temas como blockchain e ativos digitais estão entre os mais abordados publicamente nos últimos dois anos.

A edição de 2023, lançada em setembro, inlcui vários recordes atingidos por criptoativos, ligados ao bitcoin, à adoção de criptomoedas, aos fan tokens e aos tokens não-fungíveis (NFTs, na sigla em inglês).

(Mynt)

O bitcoin foi reconhecido como a criptomoeda mais valiosa do mundo, com um valor de mercado de US$ 816,69 bilhões (R$ 4,287 trilhões, na cotação atual) em 24 de março de 2022. Ele também obteve reconhecimento por ser a primeira criptomoeda descentralizada do planeta, com lançamento no início de 2009.

“O bitcoin foi desenvolvido como uma solução para o desafio de regular uma moeda digital sem qualquer organização centralizada, ou 'terceiro confiável', para supervisionar as transações”, pontua a descrição do Guinness World Records, acrescentando que outras tentativas vieram antes disso, mas dependendo de um terceiro confiável.

O projeto de NFTs CryptoPunks foi descrito como o “colecionável NFT mais caro”, com o recorde atingido após o CryptoPunk #5822 ser comprado por US$ 23,7 milhões (R$ 124,49 milhões, na cotação atual), ou 8 mil ethers em 12 de fevereiro deste ano pelo empresário Deepak Thapliya.

A venda recorde por US$ 69,3 milhões de um trabalho do artista digital Beeple não entrou no livro, pois a empresa descreve um colecionável NFT como “conjuntos de arte de edição limitada construídos em torno de modelos pré-renderizados”.

Os fan tokens também apareceram como uma categoria no Livro dos Recordes. O token do time Manchester City – lançado  pela Socios em junho de 2021 – foi registrado como o “token de torcedor mais valioso do mundo”, com um valor de mercado de US$ 47,1 milhões (R$ 247,38 milhões, na cotação atual) em 24 de março de 2022.

El Salvador foi incluído no livro por ser o “primeiro país a adotar o bitcoin como moeda legal”, em junho do ano passado.

“Esperava-se que essa medida, condenada pelo Banco Mundial, reduzisse o custo das transferências internacionais – uma consideração importante para um país que depende do dinheiro enviado para casa por trabalhadores no exterior”, diz o texto.

Um porta-voz do Guinness World Records afirmou que cada edição “tenta refletir o zeitgeist [espírito do momento] daquele ano e os tópicos que nossos leitores provavelmente discutirão”, com criptomoedas se juntando a viagens espaciais e TikTok como assuntos relevantes.

“Estaremos observando esse espaço com interesse nos próximos anos, à medida que as tecnologias que sustentam as criptomoedas se desenvolvem e encontram uma gama mais ampla de aplicações”, ressaltou a empresa.

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