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Itaú recomenda alocação de até 3% em bitcoin

Analista do Itaú defende que investidores mantenham exposição ao bitcoin por sua baixa correlação com os ciclos dos mercados tradicionais e seu potencial de proteção cambial e valorização no longo prazo

Itaú quer dobrar seu portfólio no varejo até 2030 (Divulgação)

Itaú quer dobrar seu portfólio no varejo até 2030 (Divulgação)

Cointelegraph
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Agência de notícias

Publicado em 13 de dezembro de 2025 às 10h00.

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Maior banco privado do Brasil, o Itaú recomenda que os investidores mantenham uma exposição de 1% a 3% de seu portfólio em bitcoin em 2026, apesar do desempenho negativo do criptoativo neste ano.

O boletim de mercado assinado por Renato Eid argumenta que o bitcoin está consolidado como um ativo relevante em portfólios que buscam “diversificação real” em um cenário de incertezas macroeconômicas e instabilidade geopolítica:

“É justamente nesse contexto que o bitcoin assume papel relevante: um ativo distinto da renda fixa, das ações tradicionais ou de mercados domésticos, com dinâmica própria, potencial de retorno e — por sua natureza global e descentralizada — capacidade de atuar como proteção cambial.”

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O Itaú oferece exposição ao bitcoin por meio de investimento direto no Íon, plataforma de investimentos do banco, ou por meio do ETF BITI11, fundo de índice negociado na B3 atrelado ao valor de mercado do BTC no mercado à vista.

Desempenho negativo em 2025

A análise do Itaú lembra que o bitcoin abriu o ano cotado em torno de US$ 93.5 mil e oscilou entre mínimas locais na faixa dos US$ 80 mil e máximas históricas acima de US$ 125 mil.

Negociado em torno de US$ 90 mil nesta quinta-feira, 11 de dezembro, o bitcoin acumula perdas de 3,5% em 2025, de acordo com dados da TradingView. Em reais, a desvalorização é de 16,2%, ampliada pela apreciação do real frente ao dólar.

Segundo Eid, a volatilidade evidencia que, no caso do bitcoin, “o futuro segue sendo imprevisível.” Ainda assim, o risco maior é não estar exposto ao criptoativo:

“Até aqui, o câmbio se depreciou em torno de 15%, tendo um impacto negativo nas estratégias de proteção cambial. No caso do bitcoin, essa desvalorização cambial detrai a performance em reais, mas em momentos de stress, ajuda – e muito – a sua carteira de investimentos. Basta lembrar de dezembro de 2024, quando o câmbio chegou a operar em torno de US$ 6,30.”

Por isso, argumenta o analista, tentativas de prever o futuro do bitcoin ou de outros ativos de risco são quase sempre contraproducentes: o foco deve estar no longo prazo.

Buscando equilíbrio entre o risco e o retorno

A análise enfatiza que o Bitcoin não deve compor o núcleo de um portfólio de investimentos equilibrado. O criptoativo deve ser utilizado como um componente complementar de diversificação, “com peso apropriado ao perfil de risco” de cada investidor.

“Esse caráter híbrido — parte de risco elevado, parte de ‘reserva de valor global’ — torna o ativo um complemento interessante de carteira para quem busca resiliência e oportunidade internacional”, afirma Eid.

Para investidores que buscam explorar o potencial de valorização do bitcoin, o analista recomenda uma estratégia que combina moderação e disciplina com rebalanceamentos constantes para minimizar o risco:

“É preciso definir uma alocação estratégica (por exemplo, 1% a 3% do portfólio total), manter o horizonte de longo prazo e resistir à tentação de reagir a ruídos de curto prazo.”

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