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Empresário bilionário vê bitcoin valendo US$ 13 milhões até 2045

Senadora sugeriu que Fed vendesse parte do ouro que tem nas reservas para comprar bitcoin

investidores da criptomoeda estão animados com o novo governo Trump (Reprodução/Reprodução)

investidores da criptomoeda estão animados com o novo governo Trump (Reprodução/Reprodução)

Luiz Anversa
Luiz Anversa

Repórter colaborador

Publicado em 25 de novembro de 2024 às 10h45.

Última atualização em 25 de novembro de 2024 às 15h52.

O ciclo de valorização do bitcoin vem entusiasmando investidores, principalmente depois da eleição de Donald Trump. Porém, alguns estão muito mais otimistas que outros.

Mesmo com a criptomoeda se aproximando de uma alta recorde de US$ 100.000, o investidor Michael Saylor ainda vê ganhos bem massivos à frente, na faixa de 12.900%.

O cofundador e presidente da MicroStrategy disse à CNBC na sexta-feira que o bitcoin deve entregar uma taxa de retorno anualizada de 29% nos próximos 21 anos.

"Minha previsão de longo prazo é de 29% de retorno ao longo dos próximos 21 anos. Agora estamos em 60%. Vai desacelerar a 20% e a volatilidade vai perder o fôlego", disse Saylor.

Saylor acredita que, à medida que a adoção do bitcoin cresça e sua base de investidores possa se expandir, sua volatilidade deve diminuir significativamente. Se isso der certo, acabaram-se os dias em que o bitcoin passava por reduções de mais de 80%.

"Minha previsão é de US$ 13 milhões por bitcoin até o ano de 2045", sentenciou.

Outro fator otimista para Saylor é a vitória eleitoral de Donald Trump e o triunfo dos republicanos no Congresso. "Acho que a onda vermelha foi incrivelmente otimista", disse Saylor. Trump e uma parte dos republicanos foram eleitos com um discurso bastante entusiasta a respeito das criptomoedas.

A senadora Cynthia Lummis sugeriu à CNBC na quinta-feira que o Federal Reserve deveria vender parte de suas participações em ouro para comprar bitcoin.

Hoje, a MicroStrategy de Saylor detém 331.200 bitcoins no valor de mais de US$ 30 bilhões, e a empresa está levantando dívidas por meio de títulos conversíveis para continuar sua onda de compras.

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