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'Futuro do mercado cripto será fortemente impactado pelas mulheres', diz estudo

Embora o número de investidores atuais do mercado cripto ainda seja composto por maioria masculina, o estudo identificou forte potencial de protagonismo feminino no futuro do mercado

Metaverso: 3 mitos e 2 verdades sobre a maior tendência tecnológica da década (Getty Images/Getty Images)

Metaverso: 3 mitos e 2 verdades sobre a maior tendência tecnológica da década (Getty Images/Getty Images)

Cointelegraph
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Agência de notícias

Publicado em 5 de julho de 2023 às 11h55.

66% das pessoas que investem em criptomoedas no Brasil são homens, segundo um estudo recente. Outros dados coletados, porém, apontam para um forte aumento da participação feminina nesse mercado. Além disso, as mulheres têm feito investimentos mais agressivos durante o ciclo de baixa nos preços dos ativos digitais.

Interesse feminino por criptoativos

O estudo encomendado pela Bitso foi conduzido pela agência de comunicação Cantarino Brasileiro e pelo portal de notícias Blocknews. Entre os dias 4 e 14 de abril, foram entrevistadas 2.651 pessoas acima de 20 anos, de todas as regiões do Brasil, e divididas em três diferentes classes sociais.

Ao todo, 802 pessoas (30,2%) declararam que investem ou já investiram em ativos digitais. Apenas 5% dos entrevistados nunca ouviram falar sobre ativos digitais, como criptomoedas, NFTs ou stablecoins. Dentre as pessoas que já ouviram falar sobre criptoativos, a maioria pertence ao público feminino (51%).

Outro dado relevante apontado pelo estudo é que 31% das pessoas entrevistadas nunca investiram em cripto, mas possuem interesse. Deste recorte, mais da metade (58%) das pessoas são mulheres.

Além disso, a permanência do público feminino no mercado de criptoativos costuma ser maior. Menos de um terço (29%) das pessoas que já compraram criptomoedas e se desfizeram de seus investimentos é composto por investidoras.

O público feminino também exibe maior interesse por criptoativos na hora de compor o portfólio, com 71% das investidoras mantendo mais de 3% de seus investimentos em cripto. No lado dos homens, 66% declararam ter mais do que 3% da carteira em moedas digitais.

Durante as quedas nos preços dos ativos digitais, que se agravaram em 2022, 32% dos entrevistados aproveitaram para aumentar a exposição em criptoativos. Desta fatia dos investidores, 41% são mulheres, enquanto 28% são homens. O público feminino também foi maioria (61%) ao avaliar a rentabilidade dos criptoativos como boa ou muito boa no último ano.

“Os resultados da pesquisa reforçam o quão importante é começarmos, desde já, a investir em iniciativas de educação e desenvolvimento de produtos financeiros inclusivos. Apesar da maioria dos usuários de cripto ainda ser composta por homens, quando se olha para frente, há uma clara tendência de que as mulheres farão diferença no futuro do mercado. Ao mesmo tempo que ganham cada vez mais relevância no mercado de trabalho e independência financeira, as mulheres também estão demonstrando maior entendimento sobre a dinâmica de rentabilidade e os ciclos de alta e baixa do mercado e estão dispostas a investir mais do seu patrimônio em cripto”, disse Analía Cervini, VP de Comunicação da Bitso.

Regulamentação e interesse latente

O estudo conduzido também avaliou a percepção dos entrevistados sobre os impactos causados pela regulamentação do mercado cripto no Brasil.

As mulheres se mostraram mais otimistas, com 69% delas respondendo que o regramento do setor cripto incentivará mais negócios. Nos homens, o sentimento positivo foi identificado em apenas 53% dos participantes.

Por fim, mesmo com as quedas nos preços dos criptoativos em comparação às suas máximas vistas em 2021, as mulheres se mostram mais inclinadas do que os homens a comprar mais cripto. Enquanto 45% do público feminino afirmou que pretende comprar mais ativos digitais nos próximos doze meses, 39% dos homens comentaram que fariam o mesmo.

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