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FTX apresenta plano para reabrir corretora de criptomoedas após falência

Corretora de criptomoedas declarou falência nos Estados Unidos em novembro de 2022, após denúncia sobre uso de fundos de clientes

FTX declarou falência nos Estados Unidos em novembro de 2022 (Reuters/Reuters)

FTX declarou falência nos Estados Unidos em novembro de 2022 (Reuters/Reuters)

Cointelegraph
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Agência de notícias

Publicado em 1 de agosto de 2023 às 17h12.

A FTX divulgou na última segunda-feira, 31, uma proposta de reorganização que categoriza os credores da corretora de criptomoedas falida em classes específicas e abre caminho para a exchange se tornar operacional como uma entidade offshore, ou seja, operando fora da soberania dos Estados Unidos.

Documentos apresentados junto à Justiça do país incluem um rascunho do plano de reorganização que descreve o caminho pretendido pela empresa para resolver uma "coleção excepcionalmente grande e complicada de reivindicações" por parte dos credores. Existem 13 classes diferentes, incluindo categorias específicas para reivindicações de clientes da FTX.com, reivindicações de clientes dos EUA e reivindicações de donos de tokens não-fungíveis (NFTs).

O plano proposta envolveria a valoração das reivindicações em dólares americanos com base em uma metodologia de avaliação preparada pela FTX, que ainda não foi aprovada pelo tribunal de falências responsável pelo caso, incluindo disputas sobre ativos mantidos nas corretoras FTX.com e FTX.US.

A FTX planeja identificar três principais grupos de credores que corresponderão a ativos segregados atribuíveis aos clientes da FTX.com, clientes da FTX.US e ativos que a empresa alega não serem atribuíveis às duas divisões da exchange.

Os usuários que possuíam NFTs também terão sua própria classificação separada. Os NFTs devem ser devolvidos aos clientes correspondentes, a menos que tenham sido "destruídos" ou perdidos. Nesse cenário, suas reivindicações seriam transferidas para outras classes de pedidos.

A apresentação também delineia a intenção de cancelar reivindicações de ressarcimento entre empresas do grupo, bem como a "extinção de reivindicações de FTT". Essa cláusula específica sugere que os detentores do token nativo da corretora, o FTT, não serão compensados por suas participações. A queda no valor do ativo desempenhou um papel crucial no colapso da FTX em 2022.

Nova FTX?

A última seção do plano proposto aborda a intenção de liquidar os ativos da FTX para pagar distribuições a clientes e credores em dinheiro. No entanto, uma cláusula observa que os clientes podem receber ofertas de participações voluntárias em conexão com "a retomada de uma exchange offshore".

Isso permitiria que credores específicos optassem por uma parcela de patrimônio, tokens e outros interesses em uma potencial corretora offshore que seria reaberta. Os detalhes sobre esse processo ainda não foram revelados, mas a intenção já havia sido citada anteriormente.

Sob o processo de falência, a FTX processou Bankman-Fried e outros diretores implicados na tentativa de recuperar mais de US$ 1 bilhão em fundos supostamente desviados. A queixa de 20 de julho nomeia Bankman-Fried como réu, juntamente com a ex-CEO da Alameda Research, Caroline Ellison, o co-fundador da FTX, Zixiao "Gary" Wang, e o ex-diretor de engenharia da FTX, Nishad Singh.

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