SEC aprovou ETFs de bitcoin e ether neste ano (Reprodução/Reprodução)
Redação Exame
Publicado em 28 de maio de 2024 às 12h15.
Última atualização em 28 de maio de 2024 às 13h38.
A gestora bilionária Bernstein divulgou um relatório nesta semana em que projeta que os ETFs de bitcoin e de ether nos Estados Unidos vão valer US$ 450 bilhões nos próximos anos. Os novos fundos negociados em bolsa das criptomoedas foram aprovados neste ano.
De acordo com a Bernstein, a tendência atual é que o grupo de ETFs receba um total de US$ 100 bilhões em investimentos ao longo dos próximos dois anos, com a marca podendo ser alcançada ainda antes, em 18 meses, de acordo com uma projeção mais otimista da gestora.
A previsão de um forte fluxo de investimentos nos fundos é um dos principais argumentos por trás da previsão da Bernstein de que o bitcoin ainda tem um longo ciclo de alta pela frente. Com esses níveis de aportes nos ETFs, a gestora acredita que a criptomoeda terminará 2024 valendo US$ 90 mil e encerrará 2025 em US$ 150 mil.
Por outro lado, a previsão da Bernstein ainda depende do lançamento dos ETFs de ether. A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, a SEC, aprovou esses fundos na última quinta-feira, 23, mas ainda não concluiu o processo necessário para permitir a estreia nas bolsas de valores.
A expectativa atual do mercado é que a conclusão da análise ocorra até o final de junho, permitindo o lançamento dos ETFs no próximo mês ou em julho, mas há chances de que o processo se estenda por um período maior de tempo, dependendo da velocidade de análise da SEC.
Mesmo assim, a Bernstein manteve a projeção positiva para o grupo de ETFs. Além disso, analistas da gestora acreditam que a aprovação dos ETFs de ether tende a beneficiar outros criptoativos, como a sol — moeda digital da Solana —, que podem ganhar seus próprios ETFs no futuro.
"A aprovação dos ETFs de ether traz implicações positivas para outros tokens de blockchains, já que eles poderão seguir esse precedente criado, e a sol pode ser uma das beneficiadas", afirmam os analistas da Bernstein no relatório.