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Em US$ 69 mil, bitcoin demonstra resiliência e aguarda por dados importantes de inflação nos EUA

Cenário macroeconômico dos EUA pode determinar ação de preço do bitcoin; dados importantes serão divulgados esta semana

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Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 10 de junho de 2024 às 10h20.

Última atualização em 13 de junho de 2024 às 14h59.

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Nesta segunda-feira, 10, a principal criptomoeda do mercado iniciou a semana sendo negociada "de lado", ou seja, com pouca variação de preço nas últimas 24 horas. Enquanto isso, o setor de criptoativos movimentou US$ 55,7 bilhões no mesmo período.

Na última semana, dados do Payroll nos Estados Unidos colaboraram para desanimar investidores e especialistas que apostavam em um futuro corte na taxa de juros do país, o que beneficiaria o bitcoin e as criptomoedas.

No momento, o bitcoin é cotado a US$ 69.308, com queda de 0,5% nas últimas 24 horas. Desde o início do ano, a maior criptomoeda do mundo em valor de mercado ainda acumula alta de quase 64%.

Dados para ficar de olho

"Após a queda observada na última sexta-feira, 7, impulsionada pela divulgação dos dados do Payroll que indicaram aceleração na economia norte-americana, o mercado cripto permanece atento à divulgação de novos indicadores macroeconômicos", comentou João Galhardo, analista de research da Mynt, plataforma de criptoativos do BTG Pactual.

"Os investidores agora aguardam a publicação dos dados do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) na próxima quarta-feira, 12, um importante indicador de inflação, juntamente com as falas de Jerome Powell, presidente do Fed, na próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) que ocorrerá no mesmo dia", acrescentou o especialista à EXAME.

O que está acontecendo com o bitcoin?

"Analisando o price action do bitcoin, a manutenção da região de US$ 69 mil demonstra a resiliência do mercado, que aparenta estar aguardando uma confirmação de um cenário de desaceleração da inflação nos EUA. Caso os dados esperados confirmem essa tendência, é provável que vejamos uma continuidade na tendência de alta do mercado de criptomoedas de forma generalizada", disse Galhardo.

"No entanto, dados inflacionários acima do esperado podem resultar em quedas mais significativas, potencialmente fazendo com que o bitcoin perca a região de suporte dos US$ 69 mil, o que poderia tornar o mês de junho um período de correção nos preços", concluiu o especialista.

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