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Em US$ 51 mil, bitcoin deve subir e “qualquer queda agora é apenas correção”, diz analista

Bitcoin e as principais criptomoedas são negociadas “de lado” após início de ano agitado com ETFs e outros eventos; cenário no médio prazo é otimista, de acordo com especialistas

 (Reprodução/Reprodução)

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Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 23 de fevereiro de 2024 às 12h13.

O bitcoin e as principais criptomoedas do mercado são negociados “de lado”, ou seja, sem grandes variações nesta sexta-feira, 23. O setor, que movimentou cerca de US$ 65,8 bilhões nas últimas 24 horas, sinaliza possíveis correções de preço que não devem afetar otimismo do médio prazo, segundo especialistas.

No momento, o bitcoin é cotado a US$ 51.221, com alta de 0,3% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. Nos últimos sete dias, a principal criptomoeda recuou 1,7%, mas ainda mantém alta de 32,7% no último mês.

“Hoje apenas 1 milhão dos 19,5 milhões de bitcoins estão no prejuízo, de acordo com dados da Glassnode. Porém nos topos de mercado essa quantidade chega a praticamente zero, o que mostra que no longo prazo ainda existe bastante espaço para [o preço do bitcoin] subir e qualquer queda agora é apenas uma correção de preço”, disse Fernando Pereira, analista da BitGet.

O recuo do bitcoin para a faixa dos US$ 51 mil esta semana pode ser interpretado como um movimento de correção de preço e não deve comprometer a tendência de alta da criptomoeda, que alimentou o otimismo de especialistas e investidores em janeiro, com a aprovação dos primeiros ETFs de bitcoin à vista nos EUA.

Agora, as expectativas pelo halving, evento que corta a emissão do bitcoin pela metade, também colaboram para uma possível alta da criptomoeda em 2024.

“Com esse cenário em mente, podemos interpretar a recente queda como um movimento corretivo, ocorrência natural após as duas semanas seguidas de alta do bitcoin. Sob a ótica da análise gráfica, o recuo ainda pode se estender até a faixa de US$ 48 mil a US$ 50.500, sem que a tendência de alta seja comprometida, gerando potenciais oportunidades de compra antes da retomada da tendência de alta”, disse João Galhardo, analista de research da Mynt, plataforma de criptoativos do BTG Pactual, na última quarta-feira, 21, quando o bitcoin atingiu US$ 51 mil.

Galhardo ainda citou eventos positivos que podem impulsionar o preço do bitcoin este ano. De acordo com um relatório do Standard Chartered, a cripto pode chegar a custar US$ 100 mil em 2024.

"É importante destacar que essa correção não compromete os fatores positivos para o futuro, incluindo o aumento expressivo nos fluxos de entrada dos ETFs de bitcoin à vista, e eventos significativos como o próximo halving da rede Bitcoin, previsto para abril desse ano", concluiu.

Criptomoedas hoje

Além do bitcoin, o ether é cotado a US$ 2.995, com alta de 0,4% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. A segunda maior cripto do mundo chegou a ultrapassar US$ 3 mil durante a semana e ainda acumula alta de 36% nos últimos 30 dias.

De acordo com a Bernstein, a criptomoeda nativa da Ethereum pode se tornar a “queridinha” de investidores institucionais. Já os analistas da Kraken acreditam que o ether pode atingir seu maior preço da história em breve.

Ainda nesta sexta-feira, 23, a MATIC, criptomoeda nativa da rede Polygon, se destaca entre as 20 maiores do mundo por valor de mercado. No momento, a MATIC é cotada a US$ 0,98, com alta de 2,7% nas últimas 24 horas.

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