Roberto Campos Neto, presidente do BC (Andressa Anholete/Bloomberg via/Getty Images)
Repórter do Future of Money
Publicado em 8 de novembro de 2023 às 17h09.
Última atualização em 8 de novembro de 2023 às 17h24.
O Banco Central do Brasil está desenvolvendo o Drex, a moeda digital brasileira. Embora muitos outros bancos centrais ao redor do mundo também desenvolvam os seus, o Brasil tem um diferencial, de acordo com Roberto Campos Neto: não quer se distanciar da tecnologia blockchain.
O Drex tem previsão de lançamento no final de 2024 e já está em fase de testes em um projeto piloto com grandes bancos, instituições financeiras e empresas de tecnologia como BTG Pactual, Itaú, Santander, Microsoft e muito mais.
A rede escolhida para abrigar o Drex é a Hyperledger Besu, uma DLT, que funciona sob a mesma tecnologia que as redes blockchain e é uma cliente da Ethereum. Durante sua participação no Valor’s 11th Annual Summit em Nova York, Campos Neto também mencionou o foco do Drex em finanças descentralizadas (DeFi):
“Vejo muitos bancos centrais querendo se distanciar do setor blockchain e o que nós estamos tentando fazer é exatamente o contrário, queremos nos aproximar. E é por isso que a nossa moeda digital é a tokenização de um depósito, porque a partir do momento que o banco captura esse depósito na forma de um token nós interagimos com o setor de DeFi de uma forma muito mais produtiva”, disse o presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto.
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