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"Drex" da Índia: moeda digital chega a 5 milhões de usuários, mas expansão ocorrerá "sem pressa"

Versão digital da rupia indiana ainda está em fase de testes e deverá ter adoção pela população dividida em fases

Índia está trabalhando na criação de moeda digital (menonsstocks/Getty Images)

Índia está trabalhando na criação de moeda digital (menonsstocks/Getty Images)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 26 de agosto de 2024 às 17h07.

O banco central da Índia informou nesta segunda-feira, 26, que o projeto do país para criar uma Rupia Digital superou a marca de 5 milhões de usuários. A iniciativa envolve a criação de uma moeda digital de banco central (CBDC), em um movimento que também ocorre no Brasil, com o Drex.

As informações foram compartilhadas pela presidente da autarquia, Shaktikanta Das. Apesar de ter destacado o avanço no número de usuários ainda durante a fase de testes com um piloto da CBDC, ela ressaltou que o avanço da moeda digital deverá ocorrer "sem pressa", a partir de fases.

O projeto foi anunciado em 2022 e, desde então, tem trabalhado com versões piloto de uma CBDC específica para o varejo e outra para o atacado. No caso do Brasil, o Drex se concentra no uso para atacado, após a interpretação de que o Pix já atendeu às exigências do varejo na área e pagamentos.

No final de 2023, a CBDC de varejo da Índia chegou à marca de 1 milhão de transações registradas em um único dia. No momento, mais de 16 bancos estão envolvidos nos testes com esse piloto, segundo Das. Mas ela não informou qual é a média diária atual de transações.

A presidente do banco central da Índia também não descartou a possibilidade da Rupia Digital não ser implementada para toda a população do país, dependendo dos resultados do piloto. Nesse sentido, ela ressaltou que o processo de adoção deverá ser mais lento.

"É importante sublinhar que não deve haver pressa em implementar a CBDC em todo o sistema antes de se adquirir uma compreensão abrangente do seu impacto nos utilizadores, na política monetária, no sistema financeiro e na economia", destacou a executiva.

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Citando as vantagens do projeto, ela pontuou que "o recurso de programabilidade da CBDC poderia servir como um facilitador chave para a inclusão financeira, garantindo a entrega de fundos ao usuário-alvo", além de possibilitar novos casos de uso para o mercado financeiro.

No caso do Brasil, o Drex ainda está em uma etapa de testes anterior, sem liberação para a população. Em evento recente, o coordenador do projeto afirmou que será preciso resolver problemas ligados à privacidade de dados antes de uma liberação para o público, que também deverá ser gradual.

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