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Maior corretora dos EUA diz que criptomoedas vão manter alta no segundo semestre

Coinbase avalia que combinação de ETFs de bitcoin e efeitos do halving criam cenário positivo para a segunda metade do ano

Coinbase é a maior corretora de criptomoedas dos EUA (Michael Nagle/Getty Images)

Coinbase é a maior corretora de criptomoedas dos EUA (Michael Nagle/Getty Images)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 2 de abril de 2024 às 15h16.

A Coinbase, maior corretora de criptomoedas dos Estados Unidos, afirmou em um relatório divulgado na última sexta-feira, 29, que o segundo semestre de 2024 deverá ser "positivo" para o mercado cripto. Na visão da exchange, alguns fatores deverão garantir uma manutenção da alta de preços observada no primeiro trimestre.

Na visão de analistas da corretora, o mercado conseguiu superar "ventos contrários" que estavam impedindo uma intensificação de ciclos de alta. Agora, eles projetam que os fatores positivos "deverão se manifestar de forma mais clara a partir da segunda metade do mês de abril".

A data faz referência ao chamado halving do bitcoin, um dos eventos mais aguardados e revelantes do mercado de criptomoedas. Nele, há uma redução pela metade da quantidade de bitcoins liberados no mercado pelo processo de mineração. Além disso, ele costuma ser seguido de fortes ciclos de alta da criptomoeda.

Para a Coinbase, o halving "seguem sendo o evento mais relevante sob a perspectiva de oferta" do bitcoin, e por isso deverá ter um impacto significativo no mercado. Já em relação à demanda de investidores, a expectativa da corretora é que outro fator também tenha uma influência positiva.

"Do lado da demanda, o período de revisão de 90 dias que muitas gestoras e empresas do mercado financeiro empregam ao realizar a devida diligência em novas ofertas financeiras – como os fundos negociados em bolsa (ETFs) de bitcoin à vista – pode terminar já em 10 de abril", destacam.

Com isso, a Coinbase acredita que grandes bancos, como Morgan Stanley, Bank of America, UBS e Goldman Sachs, deverão intensificar investimentos nos ETFs da criptomoeda, assim como gestoras de patrimônio relevantes, o que pode "desbloquear um fluxo significativo de capital para os ETFs no médio prazo".

Para além do bitcoin, os analistas pontuam que o valor total bloqueado (TVL, na sigla em inglês) de derivativos de criptomoedas atingiu um recorde histórico de US$ 3,4 bilhões, mesmo com um TVL total do segmento de finanças descentralizadas (DeFi) ainda 50% abaixo do seu recorde, indicando o apetite de investidores.

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