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Maior corretora cripto dos EUA cita Brasil como uma das prioridades para expansão

Coinbase citou uma "clareza regulatória maior" no país após a aprovação de uma lei para o setor, tornando o mercado mais atrativo

Coinbase é a maior corretora de criptomoedas dos Estados Unidos (NurPhoto/Getty Images)
Cointelegraph

Agência de notícias

Publicado em 8 de setembro de 2023 às 17h13.

Última atualização em 8 de setembro de 2023 às 18h50.

A corretora de criptomoedas Coinbase identificou vários países fora dos Estados Unidos, em que é a líder no mercado, nos quais pretende concentrar a expansão de suas operações no curto prazo, destacando a aprovação de leis voltadas para o setor cripto. O Brasil, que já possui o Marco Legal das Criptomoedas , está na lista apresentada.

Em um comunicado divulgado na última quarta-feira, 6, os vice-presidentes de negócios internacionais e política internacional da Coinbase, Nana Murugesan e Tom Duff Gordon, destacaram a União Europeia, o Reino Unido, o Canadá, o Brasil, a Singapura e a Austrália como seus "mercados de curto prazo prioritários" para expansões.

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Os diretores disseram que os países estão "promulgando regras claras" e que a Coinbase se concentraria em "adquirir licenças, registrar e estabelecer e fortalecer operações" neles. Globalmente, diversos países estão competindo para se tornar centros de criptomoedas. Além do Brasil, a União Europeia aprovou neste ano um conjunto de regras específicas para o setor.

"Todo o mundo está vendo progresso na regulamentação pró-cripto, exceto os Estados Unidos, que optam por uma 'estratégia' de aplicação das regras existentes e novas regulamentações por meio dos tribunais", escreveram eles. Eles acrescentaram que o país está "marginalizando a si mesmo" nas regulamentações de cripto, o que coloca em risco sua influência no mercado.

"Estamos comprometidos em ajudar a atualizar o sistema financeiro global e fornecer mais liberdade econômica e oportunidades, e não ficaremos parados apenas porque os Estados Unidos estão", escreveram os executivos. A corretora de criptomoedas enfrenta atualmente um processo aberto pela Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, a SEC.

A Coinbase é acusada de vender valores mobiliários não registrados e operar ilegalmente, mas a exchange nega ter violado qualquer lei. Ao mesmo tempo, a nova priorização de mercados da Coinbase faz parte da segunda fase de seus planos de expansão, que ela chamou de "Go Broad, Go Deep" ("Vá Além, Vá Fundo", em tradução livre).

Planos para os próximos meses

A corretora delineou seus planos de estabelecer parcerias com bancos globais e locais e provedores de pagamento para expandir seus canais de conversão para moedas fiduciárias, além de garantir que seus sistemas de governança estejam em conformidade. Seus esforços de lobby e visibilidade também se intensificarão com foco nas eleições para o Parlamento da União Europeia em junho de 2024.

A Coinbase planeja ainda se envolver com o G20 , que reúne as 20 maiores economias do mundo, com o objetivo de criar padrões globais de regulamentação para criptomoedas. Ela também pretende manter um "placar" do progresso regulatório cripto de cada país. O Brasil vai assumir a presidência do grupo para o ano de 2024 e tem chamado a atenção da corretora de criptomoedas.

Em março, a Coinbase expandiu sua oferta no Brasil e falou sobre o tema em uma entrevista exclusiva para a EXAME . O CEO da empresa, Brian Armstrong, afirmou que vai visitar o país ainda este ano "para interagir com os principais tomadores de decisão e partes interessadas" do mercado.

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