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Remy Sharp
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Um estudo divulgado nesta semana pela consultoria Henley & Partners mostrou um novo panorama sobre o mercado de criptomoedas ao redor do mundo. De acordo com os dados, 425 milhões de pessoas já investem no segmento, com 88,2 mil pessoas tendo mais de US$ 1 milhão em criptomoedas.

Desse número, 40,5 mil pessoas possuem participações em bitcoin que superam a casa dos US$ 1 milhão. Além disso, a empresa identificou seis pessoas que possuem mais de US$ 1 bilhão em bitcoin e 22 investidores que possuem participações em diferentes criptomoedas que ultrapassam a marca bilionária, mas cujas identidades não foram reveladas.

Outro dado mostra que 78 pessoas possuem mais de US$ 100 milhões em bitcoin, e 182 em diferentes criptomoedas. Ao mesmo tempo, a empresa afirmou ao Decrypt que "considerando os mais de 20 milhões de milionários ao redor do mundo, com base na riqueza líquida, milionários do mercado de criptomoedas representam apenas uma pequena parcela" do total.

"Os milionários do bitcoin compõem aproximadamente 46% de todos os milionários do mercado de criptomoedas, mas apenas 27% dos bilionários desse setor. Essa diferença é resultado principalmente das participações substanciais de investidores e fundadores originais em criptomoedas alternativas", explica a companhia.

Na divisão por ativos, o bitcoin possui quase metade de todos os usuários de criptomoedas, com 210 milhões dos 425 milhões identificados pela empresa. Além disso, ele é responsável por mais da metade de todo o valor de mercado: US$ 602 bilhões ante o US$ 1,18 trilhão do setor.

Divisão do setor por países

Na divisão por países, o relatório aponta que os Estados Unidos possuem o maior número de milionários cripto, seguidos da Índia, China, Brasil e Rússia. Além disso, a empresa vê países como Singapura, Suíça, Emirados Árabes Unidos e Austrália como destaques no processo de adoção de criptoativos como investimento e em outras aplicações.

Na visão da consultoria, as criptomoedas representam o "auge do comércio e da tecnologia nas últimas três décadas". Para ela, uma resistência à tecnologia é natural e envolve um cenário semelhante ao do surgimento da internet, que posteriormente acabaria se difundindo por toda a população.

O "Índice de Adoção de Cripto" leva em conta diferentes fatores, passando desde a adoção da população aos casos de uso e envolvendo a própria postura do governo de cada país em relação à classe de ativos. O Brasil ficou de fora da lista, com Singapura liderando na área de adoção pelo público, os Estados Unidos liderando em adoção de infraestrutura e o Reino Unido sendo o destaque na área de inovação e tecnologia.

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