(Andriy Onufriyenko/Getty Images)
Repórter do Future of Money
Publicado em 2 de fevereiro de 2024 às 14h00.
Nesta sexta-feira, 2 de fevereiro, a criptomoeda Chainlink se destaca entre as maiores do mundo em valor de mercado após disparar mais de 30% em apenas uma semana. Os desenvolvedores da rede blockchain que abriga a LINK têm investido em iniciativas de tokenização, apontada por especialistas como uma das principais tendências no universo das finanças.
No momento, a LINK é cotada a US$ 18,50, com alta de 11,76% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. Nos últimos sete dias, a criptomoeda já subiu 32%.
“A alta da link em relação as demais moedas do mercado se dá única e exclusivamente por questões matemáticas. Diferente de outras moedas, ela teve uma acumulação de compras entre a região de US$ 5,50 a US$ 9 que durou 18 meses. A quantidade de moedas acumuladas nessa região será distribuída, e para que isso aconteça os big players precisam aumentar a demanda de uma maneira que faça o preço subir o suficiente a ponto de que a pressão vendedora não afete tanto o mercado”, disse Fernando Pereira, analista da BitGet.
“Esse é um movimento clássico de manipulação institucional. Essas vendas devem começar a acontecer acima dos US$ 20 apenas, e devem acabar acima dos US$ 50. É normal a link recuar um pouco quando chegar em US$ 21, mas depois disso deve subir até sua máxima histórica os próximos meses”, acrescentou o especialista à EXAME.
No último ano, a Chainlink tem investido em iniciativas de tokenização. De acordo com Larry Fink, CEO da BlackRock, a maior gestora de ativos do mundo, a tokenização de todos os ativos do mundo é “o próximo passo” da revolução tecnológica do mercado financeiro.
A estratégia da Chainlink para atuar no setor de tokenização inclui o lançamento de novas funcionalidades e o aprimoramento das já existentes. Em 2023, a rede anunciou a expansão do Cross Chain Interoperability Protocol (CCIP) para transações contínuas entre blockchains.
O projeto busca preencher a lacuna entre as finanças tradicionais e a tecnologia blockchain, aumentando a adoção da Chainlink no mercado de capitais e na tokenização de ativos do mundo real (RWA).
Além desses novos produtos, a Chainlink está aprimorando seus serviços existentes, fornecendo automação integrada em todas as cadeias para uma execução mais eficiente de contratos inteligentes e uma rede mais modular para sinergia com outros serviços da Chainlink.
Um relatório da K33 Research afirmou que investir em LINK é a “aposta mais segura” para lucrar com a tendência de tokenização.
“Se quisermos ter exposição à narrativa RWA e evitar sermos marginalizados quando ela decolar, o LINK é a aposta mais segura”, disse David Zimmerman, analista da K33, segundo informações da CoinDesk.
Zimmerman explicou que a Chainlink se posicionou como uma peça-chave de infraestrutura para conectar blockchains com o mundo exterior por meio de seu sistema de oráculos e ampla gama de parcerias. “Certamente não será o maior ganhador, mas poucos projetos estão melhor posicionados para se beneficiarem da narrativa”, acrescentou.
Logo após a fala de Larry Fink, da BlackRock, o preço da LINK chegou a disparar em janeiro deste ano.
“Os ETFs são o primeiro passo na revolução tecnológica nos mercados financeiros. O segundo passo será a tokenização de todos os ativos financeiros”, disse Larry Fink em entrevista para a CNBC no início de janeiro.
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