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CEO do Mercado Livre revela que comprou bitcoin em 2013 e elogia criptomoeda

Marcos Galperin afirmou que ativos como o bitcoin são importantes ao dar acesso a investidores a moedas que "não podem ser desvalorizadas por governos"

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 9 de outubro de 2024 às 12h00.

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Marcos Galperin, fundador e CEO do Mercado Livre, revelou que comprou unidades do bitcoin em 2013, quando a criptomoeda ainda era um ativo nichado e restrito a poucos investidores do mercado, com um valor distante do atual. Em entrevista ao jornal La Nación, ele elogiou a moeda digital e seu papel no portfólio de investidores.

Questionado sobre as criptomoedas, Galperin disse que está "absolutamente convencido de que as criptomoedas terão um papel muito importante no futuro das finanças das pessoas". Ele comentou ainda que teve a "sorte de investir cedo" nessa classe de ativos, após ser apresentado a ela por um colega no Mercado Livre.

"Muitos de nós acabamos investindo em bitcoin em 2013", revelou. Na visão do executivo, o valor do ativo está ligado principalmente a uma proteção contra desvalorizações de moedas fiduciárias por irresponsabilidades fiscais de governos, um fenômeno comum globalmente.

"Acredito que quando se vê os déficits fiscais que existem em todos os governos do mundo, ter uma moeda que os governos não podem desvalorizar como o bitcoin é para mim algo absolutamente fundamental e acredito também que é uma moeda que dá liberdades às pessoas e indivíduos independentemente dos governos. Isso é supervalioso para a sociedade, para as pessoas", ressaltou.

Mercado Livre e criptomoedas

O Mercado Livre tem investido em diversos projetos envolvendo criptomoedas nos últimos anos. Em 2022, ele lançou a Mercado Coin, um criptoativo próprio da empresa que é usado no programa de fidelidade para os seus clientes. O projeto estreou no Brasil e foi expandido para outros países da região.

Já neste ano, o Mercado Pago - banco digital pertencente à empresa - lançou o Meli Dólar, uma stablecoin pareada ao dólar. Na prática, 1 unidade da criptomoeda vale US$ 1. O projeto é uma parceria com a empresa cripto Ripio e já está disponível para clientes no Brasil.

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“A Meli Dólar se soma à operação como mais uma solução aberta do Mercado Pago, que possui uma capacidade única de escalar produtos e serviços financeiros para todos. Atento à evolução dos criptoativos, o banco digital do grupo Mercado Livre segue continuamente oferecendo soluções para democratizar o acesso ao universo cripto e promover a inovação e o desenvolvimento financeiro dos usuários", afirma André Chaves, SVP do Mercado Pago e responsável pela operação no Brasil.

No ano passado, como parte de suas obrigações regulatórias como uma empresa listada no mercado de ações dos Estados Unidos, o Mercado Livre também revelou uma alta de 250% na quantidade de bitcoin e outras criptomoedas mantidas pela empresa, que pertencem aos seus usuários. Já em 2021, ele anunciou a incorporação de bitcoin em seu patrimônio.

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