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Brasileiros criam startup para licenciar e monetizar NFTs com produtos e serviços

IPRIGHTZ é especializada em licenciar NFTs Blues Chips, de alto valor no mercado, permitindo a criação de aplicações no mundo físico

Até o momento, a IPRIGHTZ conta com cerca de R$ 1 milhão em investimento próprio (d3sign/Getty Images)

Até o momento, a IPRIGHTZ conta com cerca de R$ 1 milhão em investimento próprio (d3sign/Getty Images)

Os tokens não fungíveis (NFTs) são criados no ambiente virtual, mas não precisam necessariamente ficar presos a ele. Como parte do esforço para levar esses ativos para o mundo físico, dois brasileiros criaram uma startup nos Estados Unidos, a IPRIGHTZ.

A empresa é especializada em licenciar NFTs Blues Chips, de alto valor no mercado, partindo do desenvolvimento de produtos e serviços ligados à propriedade intelectual desses ativos.

(Mynt/Divulgação)

O objetivo da startup é atuar como uma espécie de agência de licenciamento para a monetização de NFTs, ligando empresários interessados em associar seus produtos aos tokens.

A IPRIGHTZ deve estrear no mercado com dois projetos nos próximos dias, ambos ligados à marca de NFTs Bored Monday. O primeiro envolve uma parceria com um restaurante chamado "O Burguer" para lançar um combo especial de hambúrguer, realizando também encontros no local para os interessados em discutir a Web3.

Já o segundo projeto envolve o lançamento de uma versão exclusiva de um saquê premium, também atrelado a um NFT da marca.

O objetivo da empresa é "criar a solução para que qualquer empresa utilize as marcas Blue Chip NFTs em seus produtos e serviços, licenciando esses direitos e obtendo uma parte das vendas, criando um modelo de compartilhamento de receita", segundo Heitor Miguel, CEO da startup.

Um dos exemplos que a empresa cita de aplicação desse conceito é o lançamento de produtos de edição limitada da marca de doces M&M's ligados ao Kingship, um grupo que detém NFTs da Bored Ape.

Até o momento, a IPRIGHTZ conta com cerca de R$ 1 milhão em investimento próprio e planeja abrir nos próximos meses uma rodada de investimentos para captar US$ 1,5 milhão (cerca de R$ 8 milhões, na cotação atual).

A projeção atual da startup, que terá foco de atuação inicial no Brasil, é de R$ 20 milhões até o fim de 2023.

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