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Brasil é o segundo país com mais interesse em bitcoin, de acordo com dados do Google

Dados do Google Trends revelam que em 2023 o Brasil derrubou a Nigéria, a maior economia da África, do segundo lugar no ranking de interesse em bitcoin

 (Madrolly/Getty Images)

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Cointelegraph
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Agência de notícias

Publicado em 21 de dezembro de 2023 às 10h24.

O Brasil derrubou a Nigéria, a maior economia da África, do segundo lugar no ranking de interesse em bitcoin. El Salvador manteve a liderança o Brasil é o próximo na fila e a Nigéria está em terceiro lugar, segundo dados do Google Trends.

Os dados sugerem que, à medida que a popularidade do bitcoin se expande no Brasil, o país mais populoso da América Latina, os usuários de criptomoedas nigerianos estão cada vez mais dando preferência à stablecoin USDT em vez do bitcoin. Em 2022, El Salvador ocupava o primeiro lugar, a Nigéria ocupava o segundo lugar e o Brasil estava em terceiro lugar.

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El Salvador

El Salvador manteve o primeiro lugar em interesse no bitcoin à medida que o compromisso do país com a criptomoeda se solidifica. Em 7 de dezembro, o governo de El Salvador, em parceria com a emissora de stablecoins Tether, lançou o "Visto da Liberdade" – um programa de cidadania por doação que oferece um visto de residência para 1.000 pessoas dispostas a fazer uma doação de US$ 1 milhão em bitcoin ou USDT para o país.

Brasil

O maior banco privado do Brasil, o Itaú Unibanco, começou a oferecer serviços de negociação de criptomoedas no início de dezembro, inicialmente disponibilizando bitcoin e ether em sua plataforma dedicada às criptomoedas. O movimento do banco em direção aos ativos digitais ocorreu após uma série de mudanças na regulamentação de criptomoedas na América Latina.

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O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva assinou uma lei em 12 de dezembro impondo impostos sobre criptomoedas mantidas no exterior por cidadãos brasileiros.

Nigéria

Na Nigéria, as stablecoins se tornaram a criptomoeda preferida da população local porque estão vinculadas a um ativo amplamente aceito globalmente, o dólar, proporcionando uma proteção contra a inflação e a desvalorização da naira.

As stablecoins oferecem não apenas segurança financeira contra as flutuações do mercado, mas também perspectivas de lucro. De acordo com o Relatório de Geografia das Criptomoedass de 2023 da Chainalysis, as taxas de negociação ponto a ponto da naira em relação ao USDT registraram uma alta acentuada em 2023, mais do que o dobro da cotação inicial.

Já se passaram mais de dois anos desde que o Banco Central da Nigéria (CBN) proibiu os bancos licenciados de participarem de atividades relacionadas a criptomoedas para controlar o aumento de transações não regulamentadas.

Apesar dos desafios, as criptomoedas continuam sendo uma ferramenta de inclusão financeira na Nigéria. No entanto, está gradualmente perdendo destaque para países mais amigáveis às criptomoedas, como Reino Unido, Emirados Árabes Unidos e Brasil.

A Nigéria lidera a adoção de criptomoedas na África e no mundo, apresentando uma taxa de crescimento anual de 9%, de acordo com um relatório da Chainalysis. Apesar das recentes quedas no interesse pelo bitcoin, a Nigéria está entre os três principais países em que o mercado de criptomoedas está expansão consistente desde 2021.

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