Nesta quinta-feira, 15, a BlackRock solicitou a autorização para ofertar um fundo negociado em bolsa (ETF) de bitcoin nos Estados Unidos, conforme mostram documentos.

A BlackRock é a maior gestora de ativos do mundo, com mais de US$ 10 trilhões sob gestão. A empresa pretende usar a custódia da Coinbase para o ETF e os dados de mercado à vista da corretora para os preços.

A BlackRock e a Coinbase já atuam como parceiras para oferecer o investimento em bitcoin aos clientes da BlackRock desde agosto de 2022.

Se aprovado, o ETF será o primeiro dos Estados Unidos de bitcoin à vista. Até o momento, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) não aprovou nenhum ETF de bitcoin à vista no país, mas aprovou alguns ETFs de futuros de bitcoin.

Os fundos negociados em bolsa oferecem uma alternativa regulada e com menos risco para a exposição em criptomoedas. No Brasil, eles estrelam entre os mais rentáveis do mercado.

Anteriormente, o CEO da BlackRock, Larry Fink, que está no cargo desde 1988, destacou os benefícios dos ativos digitais e disse que nações em desenvolvimento como os EUA estão ficando para trás em inovação. Empresas cripto como a própria Coinbase estão sendo processadas pela SEC nos EUA pela oferta e negociação de valores mobiliários não registrados.

Além disso, Larry Fink também já disse que as criptomoedas são tecnologia revolucionária mesmo após a queda da FTX e que a tokenização de títulos será a próxima evolução do mercado financeiro.

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