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BlackRock diz que bitcoin é "prioridade número 1" de clientes

Líder de ativos digitais na maior gestora do mundo destacou a importância da criptomoeda para diversificação de portfólio de investimentos

BlackRock lançou ETF de bitcoin em janeiro de 2024 (Bloomberg/Bloomberg)

BlackRock lançou ETF de bitcoin em janeiro de 2024 (Bloomberg/Bloomberg)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 26 de março de 2024 às 11h59.

Última atualização em 26 de março de 2024 às 12h02.

O líder de ativos digitais da BlackRock afirmou recentemente que o bitcoin se tornou "a prioridade número 1" dos clientes da gestora em relação ao mercado de ativos digitais. Além disso, ele destacou a importância da criptomoeda para a diversificação de portfólios de investimento, em especial para balancear aportes em ações e títulos.

Robert Mitchnick falou sobre o interesse de clientes da gestora em criptomoedas durante um evento na última sexta-feira, 22. O executivo explicou que "para os nossos clientes, o bitcoin é absolutamente a prioridade número 1. Em seguida, vem um pouco em Ethereum, e muito pouco no resto".

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Ele reconheceu ainda que a comunidade cripto espera que a BlackRock crie outros produtos de investimento em criptomoedas após o lançamento do seu ETF de preço à vista de bitcoin nos Estados Unidos. Entretanto, novidades na área "não é no que estamos focados no momento".

Ao mesmo tempo, Mitchnick discordou da visão de que a maior criptomoeda do mundo seria um ativo de risco. Ele destacou que a correlação média histórica entre o ativo e as ações é"próxima de zero", enquanto a correlação com o ouro "é notavelmente semelhante".

"Uma das coisas mais confusas que eu vi acontecer foi que as pessoas aceitaram a noção de que o bitcoin é um ativo de risco. O bitcoin é um ativo arriscado, é volátil, tem muita incerteza. Mas risco é uma coisa diferente, que implica correlação com ações e renda fixa", comentou o executivo da BlackRock.

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Na visão do líder de ativos digitais da BlackRock, o bitcoin ganhou espaço como um ativo importante para diversificação de portfólios, inclusive para investidores institucionais, citando uma alocação entre 1% a 3% do espaço de portfólios no ativo. Na visão dele, a criptomoeda ajuda a reduzir vulnerabilidades em portfólios.

Em janeiro deste ano, logo após a aprovação dos ETFs de bitcoin, o CEO da BlackRock, Larry Fink, comentou que o ativo tem potencial para se tornar uma reserva de valor semelhante ao ouro. Ele avalia que o ativo "não é diferente do que o ouro tem representado por milhares de anos".

Anteriormente, em outubro de 2023, Fink também disse que o investimento na criptomoeda seria uma "fuga para a qualidade". Já em julho, ele disse que o ativo consegue proteger seus investidores dos efeitos da inflação.

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