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Criptos são impactadas por aversão ao risco e bitcoin despenca

Especialistas justificam queda recente do bitcoin e compartilham perspectivas para o preço da maior criptomoeda do mundo

 (envato/Reprodução)

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Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Editora do Future of Money

Publicado em 16 de dezembro de 2025 às 10h18.

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Nesta terça-feira, 16, o bitcoin voltou a apresentar queda significativa, chegando a cair para a faixa dos US$ 85 mil. Especialistas apontam que a aversão ao risco nos mercados pode ter impactado as principais criptomoedas.

No momento, o bitcoin é cotado a US$ 87.310, com queda de 2,5% nas últimas 24 horas, segundo dados do CoinMarketCap. Nos últimos sete dias a maior criptomoeda do mundo acumula queda de 3,5%.

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"O bitcoin segue pressionado. No gráfico diário, o RSI recuou para 36, sinalizando fortalecimento do momentum baixista. O cenário macroeconômico também pesa sobre os preços. Investidores têm reduzido exposição a ativos de maior risco, e o mercado cripto está entre os impactados. O Nasdaq Composite caiu pelo segundo dia consecutivo, diante de preocupações com uma possível bolha em IA", disse Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil.

"Além disso, investidores acompanham hoje a divulgação do payroll americano. O payroll é um indicador importante para calibrar as expectativas sobre juros e a postura futura do Fed. Por fim, a saída líquida de US$ 351,7 milhões dos ETFs de bitcoin no dia 15 adiciona mais uma camada de pressão sobre o ativo", acrescentou.

O que está acontecendo nos mercados?

"Mercados asiáticos recuaram, com bolsas como Tóquio e Seul caindo mais de 1%, refletindo nervosismo antes da divulgação de importantes dados econômicos dos EUA (incluindo relatório combinado de empregos e inflação que havia sido atrasado) e decisões de diversos bancos centrais. O dólar permaneceu perto das mínimas de dois meses, enquanto o ouro subiu diante da aversão ao risco. O petróleo enfraqueceu devido a preocupações com oferta, e outros ativos de risco, como o bitcoin, mantiveram preços pressionados em meio ao sentimento cauteloso", disse André Franco, CEO da Boost Research.

"A expectativa de curto prazo para o bitcoin é neutra a levemente negativa. A combinação de nervosismo no mercado global diante de dados macroeconômicos críticos e incertezas sobre o caminho de juros em 2026 tende a reduzir o apetite por ativos voláteis como o bitcoin, mantendo o preço sob pressão. Mesmo com algum suporte técnico de dólar mais fraco e expectativas de cortes de juros, o sentimento de risco predominante impede uma recuperação robusta no curtíssimo prazo e favorece consolidação ou retrações adicionais, especialmente se dados dos EUA vierem mais fortes do que o esperado", acrescentou o especialista.

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