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Bitcoin e criptomoedas voltam a cair com tensão renovada entre Estados Unidos e China

Maior criptomoeda do mundo chega aos US$ 110 mil após declarações mais duras do governo chinês sobre guerra tarifária contra os Estados Unidos

 (envato/Reprodução)

(envato/Reprodução)

Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Editora do Future of Money

Publicado em 14 de outubro de 2025 às 10h37.

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Nesta terça-feira, 14, o bitcoin voltou a ser negociado na casa dos US$ 110 mil. A maior criptomoeda do mundo vinha sinalizando recuperação após o "flash crash" da última sexta-feira, 10, momento em que o mercado de ativos digitais apresentou queda expressiva em poucos minutos com a escalada de tensões tarifárias entre Estados Unidos e China.

No momento, o bitcoin é cotado a US$ 110.850, com queda de 3,1% nas últimas 24 horas, segundo dados do CoinMarketCap. Nos últimos sete dias, a criptomoeda já acumula queda de mais de 11%.

Segundo especialistas, a disputa comercial entre as duas maiores economias do mundo deve continuar impactando o mercado de criptomoedas, elevando a volatilidade do setor.

"O mercado de criptoativos segue tentando se recompor do crash da última sexta-feira. Desde então, o bitcoin opera com alta volatilidade, buscando se firmar acima de US$ 110 mil. O driver dominante tem sido a disputa comercial EUA–China, que após uma sequência de sinais mistos e um breve alívio no final de semana, a resposta mais dura de Pequim voltou a pressionar preços desde a noite de ontem", disse Matheus Parizotto, analista de research da Mynt, plataforma cripto do BTG Pactual.

"No curtíssimo prazo, a volatilidade deve continuar elevada enquanto as tarifas seguem ditando o humor do mercado. Ainda assim, o movimento se apresenta como janela de oportunidade tática para montagem de posição gradual nos principais criptoativos (BTC, ETH e SOL)", acrescentou.

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O que está acontecendo nos mercados?

"Os mercados asiáticos mostraram cautela diante da escalada nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China. Mesmo com expectativas de um possível encontro entre os líderes ainda neste mês, muitos investidores duvidam de um acordo duradouro. Enquanto isso, o ouro disparou para US$ 4.155,90 por onça como ativo de refúgio, enquanto o dólar permaneceu estável", disse André Franco, CEO da Boost Research.

"O bitcoin apresenta expectativa de curto prazo neutra a levemente negativa. A forte valorização do ouro sugere realocação de capital em busca de proteção, o que pode reduzir parte da demanda por ativos de risco, como o bitcoin. A manutenção de um dólar firme e a incerteza quanto à efetividade das negociações comerciais também atuam como fatores restritivos. Por outro lado, o fato de muitos riscos já estarem parcialmente precificados abre espaço para uma resistência técnica é possível consolidação lateral entre US$ 111 mil e US$ 116 mil. Um catalisador dovish ou uma trégua comercial poderia desencadear recuperação; caso contrário, o preço pode testar níveis de suporte mais baixos", acrescentou.

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