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Após sucesso do Pix, maiores bancos do Brasil estão em cripto: ‘cabeça aberta’, diz sócio do BTG

Brasil está na vanguarda da inovação financeira e próximo passo será cripto, que já é adotada por bancos tradicionais

 (Reprodução/Reprodução)

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Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 12 de setembro de 2024 às 18h35.

Última atualização em 12 de setembro de 2024 às 18h40.

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Com o Pix, o Brasil se consagrou como um dos países mais inovadores quando o assunto é o sistema financeiro. Depois do Pix, o Open Finance e o Drex também estão na agenda do Banco Central. Mas além disso, o processo acelerado de digitalização financeira no país também pode ter servido para “abrir a cabeça” de bancos e instituições financeiras tradicionais.

Atualmente, diversos bancos brasileiros já possuem iniciativas envolvendo blockchain, criptomoedas e tokenização. BTG Pactual, Itaú e Inter são alguns deles, e representantes destes três bancos estiveram presentes no painel “Adoção em massa de criptomoedas: o papel das instituições financeiras tradicionais” no evento Modular Summit nesta quinta-feira, 12.

"Cabeça aberta" para inovações

“O bacana do mercado brasileiro é que ele é um mercado muito sofisticado. O mercado brasileiro é o único mercado financeiro que funcionou mantendo suas características em um ambiente super inflacionário por tanto tempo. Por essa sofisticação que a gente tem, hoje você pode investir em cripto via banco, ETF, corretora, tem tipos diferentes para cada tipo de investidor, instituição e ativo. Isso que é o bacana e mostra o potencial que a gente ainda tem de crescimento no mercado brasileiro”, disse André Portilho, head de Digital Assets do BTG Pactual, durante o painel.

“Em termos de banco, dos cinco maiores bancos do brasil, todos tem iniciativas em cripto. Alguns já têm oferta de cripto no varejo, outros estão desenvolvendo. Ainda mais depois do sucesso do Pix. O regulador brasileiro está com a cabeça aberta para as inovações que o mercado pode ter”, acrescentou.

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Além do Pix, o Drex, moeda digital brasileira em desenvolvimento pelo Banco Central, também pode colaborar para os avanços do mercado de criptoativos brasileiro.

“Estava em uma reunião com clientes do Itaú Personnalité que nunca compraram cripto, mas perguntei quem conhecia o Drex e todos levantaram a mão. Então isso vai nos ajudar muito a evoluir no setor cripto no Brasil” disse José Augusto Antunes, head de Digital Assets do Itaú.

No lado do investidor, a demanda por criptomoedas já existe e é crescente no país, um dos fatores que motivou grandes bancos a oferecerem o investimento.

“Nos surpreendemos com clientes que nunca tinham comprado nenhum produto de investimento e entraram primeiro em cripto. Só depois que foram investindo em outros produtos”, acrescentou Bruno Moniz, engenheiro de blockchain no banco Inter.

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