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Neymar será investigado por divulgar fotos de mulher que o acusou

Após ser acusado de estupro, Neymar tornou pública troca de mensagens para se defender

Neymar: o crime teria acontecido em Paris, na França, em 15 de maio, às 20h20, em um hotel de luxo da cidade. (Clive Rose/Getty Images)

Neymar: o crime teria acontecido em Paris, na França, em 15 de maio, às 20h20, em um hotel de luxo da cidade. (Clive Rose/Getty Images)

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EFE

Publicado em 2 de junho de 2019 às 15h29.

Última atualização em 2 de junho de 2019 às 17h10.

Rio de Janeiro - A Polícia Civil do Rio de Janeiro abrirá uma investigação contra Neymar, pela divulgação de imagens íntimas que seriam da mulher que o acusou de estupro, confirmou neste domingo a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), por meio de nota.

Na noite de ontem, o atacante do Paris Saint-Germain usou o Instagram, para se defender. O jogador deu longo depoimento, admitiu conhecer a autora do Boletim de Ocorrência registrado em São Paulo e ter mantido relações sexuais consentidas com ela. Além disso, garantiu estar sendo vítima de chantagem.

Em seguida, Neymar postou as mensagens trocadas com uma mulher e ainda veiculou imagens íntimas dela para os seguidores.

O camisa 10 da seleção brasileira foi acusado cometer estupro em Paris, segundo um Boletim de Ocorrência registrado em São Paulo.

A informação foi confirmada à Agência Efe pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo. De acordo com o registro, o crime teria acontecido em um hotel da capital francesa no dia 15 de maio.

"A Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) irá apurar suposta divulgação de vídeo por parte do jogador Neymar. A 110°DP (Teresópolis) já realizou diligências que vão auxiliar nessa investigação", aponta o comunicado divulgado pelo Polícia Civil.

Caso seja comprovada a Neymar pode responder pelo artigo 218-C do Código Penal Brasileiro.

"Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, vender ou expor à venda, distribuir, publicar ou divulgar, por qualquer meio - inclusive por meio de comunicação de massa ou sistema de informática ou telemática -, fotografia, vídeo ou outro registro audiovisual que contenha cena de estupro ou de estupro de vulnerável ou que faça apologia ou induza a sua prática, ou, sem o consentimento da vítima, cena de sexo, nudez ou pornografia", diz o texto.

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