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Vasco monta operação pós-Brasileirão para ‘limpar a casa’ e planejar 2024

Duas semanas após o fim da competição, gestão faz mudanças rápidas para resgatar a esperança do torcedor

Estádio São Januário, no Rio de Janeiro (Daniel Ramalho / Vasco/Divulgação)
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 21 de dezembro de 2023 às 19h02.

Última atualização em 21 de dezembro de 2023 às 19h21.

Depois do apito final do árbitro que decretou a permanência do Vasco na Série A do Campeonato Brasileiro, a gestão da SAF iniciou, ainda nos vestiários de São Januário, uma série de mudanças para mudar os rumos da equipe carioca na próxima temporada. Internamente, existe a percepção de que o clube que terminou o primeiro turno na zona de rebaixamento já não existe mais.

A chegada de Lúcio Barbosa, que substituiu Luiz Mello, mudou os rumos de governança do clube que é administrado pela 777 Partners. Fora das quatro linhas, as decisões passaram a ser ágeis, uma das atitudes mais cobradas pelos torcedores. O Vasco também encerra 2023 com o pagamento dos débitos envolvendo Lucas Piton, Léo Jardim, Jair e Léo Pelé.

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Em São Januário, todas as obrigações estabelecidas no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) foram cumpridas pela agremiação. O setor comercial passou por mudanças e o Centro de Treinamento recebeu investimentos para melhorar a estrutura oferecida aos atletas.

Após o apito final, Ramón Díaz, Emiliano Díaz e Paulo Bracks concederam entrevista coletiva para traçar um balanço de 2023 e transmitir confiança para a torcida. Na manhã seguinte, Paulo Bracks, que era diretor executivo, foi desligado do cargo. Após a oficialização, Abel Braga, que trabalhava ao lado do dirigente, pediu para sair.

As mudanças no futebol continuaram com mais seis demissões: Carlos Brazil, gerente executivo das categorias de base, Fabiano Lunz, gerente de futebol, Gabriel Ferreira, gerente administrativo, Carlos Eduardo Borges, coordenador da base, Celso Martins, coordenador metodológico da base, e Marcos Antônio da Silva, coordenador de futebol de base, deixaram de integrar o corpo técnico.

No mesmo dia, Lúcio Barbosa falou com a imprensa, se desculpou com a torcida e ressaltou a necessidade da contratação de um nome de peso para a gestão do futebol. “A gente está aliviado e muito frustrado por tudo que a gente passou este ano, e todos somos responsáveis. O que a gente conversou é que a gente não pode mais aceitar isso. O Vasco não merece isso, e ano que vem a gente vai fazer diferente”, explicou Lúcio.

Alexandre Mattos, dirigente que estava no Athletico, foi anunciado para o lugar de Bracks e passou a liderar a montagem do elenco do ano que vem. A passagem de Mattos no Rio de Janeiro foi suficiente para conhecer as instalações do clube, fazer o anúncio nas redes sociais e voltar para o aeroporto. Logo na sequência, o executivo embarcou para o Estados Unidos para se reunir com os executivos da 777 Partners, além de estreitar o relacionamento com a comissão técnica.

Na base, Rodrigo Dias, que passou pelo clube entre 2021 e 2022, retornou para assumir o cargo de gerente executivo da categoria. Rodrigo foi o responsável pela lapidação de nomes como Andrey Santos, que foi vendido ao Chelsea-ING, e Eguinaldo, que está disputando a Champions League com a camisa do Shakhtar Donetsk-UCR.

Com a renovação de Ramón Díaz, que agora tem contrato com o Vasco até dezembro de 2025, o clube está no mercado em busca de jogadores para reforçar o elenco, que já começou a sofrer reformulações. Sebastian Ferreira, Robson Bambu e Gabriel Dias já tiveram as saídas confirmadas.

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