Giullia Penalber, lutadora brasileira. ( CBW/Divulgação)
Publicado em 5 de agosto de 2024 às 09h00.
Última atualização em 6 de agosto de 2024 às 15h07.
A luta é um dos esportes mais antigos dos Jogos Olímpicos. Os atletas lutam em duas disciplinas diferentes: luta greco-romana e luta livre. A primeira foi introduzida ainda na Antiguidade, em 708 a.C., já a segunda faz parte dos Jogos Olímpicos da Era Moderna desde sua primeira edição, em Atenas, em 1986.
A lutadora brasileira Giullia Penalber estará nos Jogos de Paris 2024. Na edição, os dois estilos de luta estão presentes, além da luta livre feminina, que completa seu 20º aniversário no programa Olímpico. E vale ressaltar: as duas modalidades diferentes, sobretudo, por causa de suas regras.
Enquanto os lutadores greco-romanos só podem segurar seus oponentes acima da cintura, no estilo livre é permitido atacar qualquer parte do corpo, além de usar as próprias pernas, ou um braço, para golpear as pernas do adversário.
Na luta greco-romana, em caso de passividade, o combate recomeça do solo. O lutador punido por falta de ataque recomeça o embate de bruços, com seu rival tendo de 20 a 30 segundos para agarrá-lo e levantá-lo – ou, então, para executar uma inversão para marcar pontos. Na luta livre, essa situação acontece raramente, apenas quando o lutador tenta fugir do tapete.
Outra diferença entre os dois estilos está no final de uma luta. Para vencer por superioridade técnica, o limite mínimo da vantagem é de 10 pontos na categoria livre e de 8 pontos na greco-romana.
A semelhança, no entanto, é no tempo: ambas duram três períodos de dois minutos com intervalo de 30 segundos.