A ideia de Ednaldo é discutir o tema com os clubes brasileiros através de videoconferência, para mostrar o que está sendo feito e discutir medidas para coibir os esquemas (Rafael Ribeiro/CBF/Divulgação)
Agência de notícias
Publicado em 10 de maio de 2023 às 17h21.
Última atualização em 10 de maio de 2023 às 17h34.
Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, descartou paralisar o Brasileirão em razão do escândalo de manipulação de resultados por apostas. Como uma medida preventiva, a CBF pensa em um modelo de investigação de manipulação mundial com a Fifa.
A ideia de Ednaldo é discutir o tema com os clubes brasileiros através de videoconferência, para mostrar o que está sendo feito e discutir medidas para coibir os esquemas. A CBF vai emitir nota oficial enumerando as ações em curso.
"Não temos como suspender a competição. Não é [acusação] de um dirigente, de um presidente de clube, de um árbitro. Está sendo de atletas. A CBF espera que tenha um rigor de quem está fazendo as apurações.", disse Ednaldo ao UOL.
Até o momento foram 16 pessoas denunciadas, sendo sete jogadores: Eduardo Bauermann (Santos), Gabriel Tota (Ypiranga-RS), Victor Ramos (Chapecoense), Igor Cariús (Sport), Paulo Miranda (Náutico), Fernando Neto (São Bernardo) e Matheus Gomes (Sergipe). Outros atletas fizeram acordo com o MP. São eles: Kevin Lomónaco, do Bragantino; Moraes, ex-Juventude e hoje Atlético-GO; Nikolas Farias, zagueiro do Novo Hamburgo-RS; e Jarro Pedroso, atacante do Inter de Santa Maria-RS. Ao todo, mais de 100 jogadores foram citados nas investigações.