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Por que a VaideBet rescindiu o contrato de patrocínio com o Corinthians?

A decisão foi tomada após a abertura de investigação da Polícia Civil sobre um possível repasse de parte do valor da comissão do acordo a uma empresa dita como 'laranja'

O contrato entre o Corinthians e VaideBet tinha validade até o fim de 2026, prevendo o pagamento de R$ 370 milhões (Redes Sociais/Reprodução)

O contrato entre o Corinthians e VaideBet tinha validade até o fim de 2026, prevendo o pagamento de R$ 370 milhões (Redes Sociais/Reprodução)

Publicado em 7 de junho de 2024 às 11h12.

Última atualização em 7 de junho de 2024 às 14h12.

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A casa de apostas VaideBet rompeu unilateralmente o contrato de patrocínio master com o Corinthians. O comunicado ao time foi feito nesta sexta-feira, 7. Assinado em janeiro, o contrato tinha validade até o fim de 2026, prevendo o pagamento de R$ 370 milhões. Desde o início do vínculo, o time paulista recebeu cerca de R$ 66 milhões.

A decisão foi tomada após a abertura de investigação da Polícia Civil sobre um possível repasse de parte do valor da comissão do acordo a uma empresa dita como 'laranja', a Neoway Soluções Integradas.

Na notificação, a VaideBet havia concedido dez dias para que o Corinthians esclarecesse o episódio. O prazo se encerrou ontem sem respostas satisfatórias do clube.

Na véspera do fim do prazo, o Corinthians informou que encaminhou um ofício à empresa de apostas esportivas tirando dúvidas sobre "as tratativas adotadas pelo clube", que notificou a intermediária e que vai contratar uma outra empresa para realizar de apuração autônoma.

O escândalo se refere à denúncia feita pelo 'Blog do Juca Kfouri' de que a Rede Social Media Design, empresa que intermediou o contrato de patrocínio, teria repassado parte do valor recebido em comissão à Neoway Soluções Integradas em Serviços Ltda, supostamente uma 'laranja'. Ela estaria em nome de Edna Oliveira dos Santos, uma mulher residente na cidade de Peruíbe, litoral Sul de São Paulo, que nem sequer saberia da existência da mesma.

Apesar de o contrato prever uma multa de cerca de R$ 30 milhões em caso de quebra de contrato, a rescisão aconteceu por motivo de justa causa, já que a empresa acionou a cláusula anticorrupção para romper o vínculo. Isso significa que os valores da indenização podem não ser pagos.

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