Seleção brasileira terá uniforme com referências à Floresta Amazônica (Nike/Divulgação)
Redação Exame
Publicado em 19 de julho de 2023 às 16h42.
No próximo dia 24 de julho, às 8h (horário de Brasília), a Seleção Brasileira faz a sua estreia pela Copa do Mundo Feminina. Contra o Panamá, as brasileiras entrarão em campo com a tradicional camisa amarela. Nesta temporada, a Nike, fornecedora de material esportivo da CBF, traz a Floresta Amazônica, maior biodiversidade do Brasil, em toda a coleção de uniformes.
Inspirado nas folhas do Buriti, do Jaci e da Jarina, folhagem tropical da região, o modelo exibe o tradicional amarelo na camisa com detalhes em verde na barra das mangas e na gola, e shorts azuis. Já o segundo uniforme predomina a cor azul, com as folhas da estampa concentradas na manga, e o branco no calção para complementar.
Para Fernando Kleimmann, sócio-diretor da Volt Sport, fornecedora de material esportivo brasileira que patrocina nove equipes no país, os produtos que carregam essas referências criam uma relação com o torcedor e impulsionam os rendimentos do projeto.
“Essas conexões, além de agregar identidade ao produto, tem o potencial de maximizar as receitas geradas com novas coleções. Quando se trata de uma Copa do Mundo, torneio que, independente do resultado esportivo, tem um apelo muito significativo, as coleções podem ser ainda maiores, com camisas licenciadas, agasalhos e roupas casuais”, comenta Fernando Kleimmann, sócio-diretor da Volt Sport.
Não é de hoje que esse conceito faz parte de um mundial. No ano passado, a Seleção masculina também contou com estampas de onça-pintada nas camisas da equipe, outro importante símbolo nacional.
Para Reginaldo Diniz, CEO da End to End - empresa que realiza ativações para aproximar e estreitar o relacionamento com os torcedores - camisas que contam histórias ou representam lugares vendem muito mais e aproximam a torcida: “A palavra que pode definir bem este tipo de iniciativa é ‘pertencimento’. O futebol feminino cresce no Brasil a cada ano e, seguramente, a região norte é, e ainda será, berço importante de futuras jogadoras dos principais times do Brasil e da Seleção. Identidade é algo que se vive e pode conectar o consumidor do futebol quando há conexões que extrapolam as quatro linhas do jogo”.