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Campeão mundial em 1970, Clodoaldo diz que Pelé “gostava da perfeição”

O ex-volante, de 73 anos, lamentou a morte do amigo, que ocorreu na quarta-feira, 29, mas agradeceu por ter tido a oportunidade de atuar ao lado dele

Ex-volante e rei do futebol conquistaram o tri para o Brasil no México (Rovena Rosa/Agência Brasil)
AB

Agência Brasil

Publicado em 2 de janeiro de 2023 às 16h23.

Última atualização em 2 de janeiro de 2023 às 16h53.

O ex-jogador Clodoaldo Tavares Santana, campeão mundial pela seleção brasileira ao lado de Pelé em 1970, foi um dos antigos companheiros a marcar presença no velório do rei do futebol, que começou na manhã desta segunda-feira, 2, no Estádio Urbano Caldeira, a Vila Belmiro, em Santos (SP).

O ex-volante, de 73 anos, lamentou a morte do amigo, que ocorreu na última quarta-feira, 29, mas agradeceu por ter tido a oportunidade de atuar ao lado dele, vestindo tanto a camisa do Brasil como a do Santos, por quase dez anos.

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“A gente se despedir do nosso rei Pelé é sofrido, mas tem a lembrança de tudo que ele deixou como legado. Sempre tive alegria de conviver, então só tenho a agradecer, por tudo que ele representou ao futebol do Brasil e do mundo”, disse Clodoaldo, que ainda recordou a convivência com o rei do futebol.

“O Pelé gostava muito da perfeição e a cobrava dos companheiros. A maneira que eu tinha de corresponder era explicando que nós éramos humanos e ele um extraterrestre”, brincou.

Outros ex-companheiros de Pelé já marcaram presença no velório, como Negreiros (que subiu com Clodoaldo para o time profissional do Santos, em meados dos anos 1960) e Nenê Belarmino. Parceiros ainda vivos do rei do futebol no chamado “ataque do século”, vestindo a camisa do Peixe, Pepe e Melgálvio não virão ao funeral.

O primeiro, de 87 anos, está em Socorro (SP) e a família optou por preservá-lo do desgaste da viagem, inclusive emocional, conforme informado na rede social do ídolo santista. O segundo está com covid-19. Dorval e Coutinho faleceram antes do Atleta do Século.

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O velório

O corpo de Pelé foi transportado do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, à Vila Belmiro durante a madrugada. O caixão está no centro do gramado do estádio. O velório é aberto. O acesso do público ocorre pelos portões 2 e 3 (Rua Dom Pedro), enquanto o de autoridades se dá pelos portões 10 e 15 (Rua Princesa Isabel).

Foram erguidas duas tendas no gramado. Uma delas, onde está o caixão de Pelé, é destinada a familiares, ídolos históricos do Santos e convidados. A outra é voltada a demais autoridades. O público em geral anda por um tablado, que fica à esquerda da primeira tenda.

Após o velório, que termina às 10h (horário de Brasília) de terça-feira (3), será realizado um cortejo pelas ruas de Santos, que passará pela Avenida Coronel Joaquim Montenegro (conhecida como Canal 6), onde vive a mãe de Pelé, Celeste Arantes, que completou 100 anos em 20 de novembro. De lá, o corpo será levado à Memorial Necrópole Ecumênica, para sepultamento em cerimônia restrita aos familiares.

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