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Biles lidera classificação mundial em todos os aparelhos e batiza salto mais difícil do feminino

Ginasta disputará todas as finais por aparelhos e individual geral; equipe americana termina em primeiro no classificatório

Simone Biles: ginasta é uma das melhores da seleção dos Estados Unidos (Matthias Hangst/Getty Images)

Simone Biles: ginasta é uma das melhores da seleção dos Estados Unidos (Matthias Hangst/Getty Images)

Agência o Globo
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Agência de notícias

Publicado em 2 de outubro de 2023 às 19h45.

A ginasta americana Simone Biles mostrou que está em excelente forma, após retorno às competições. Liderou quase todas as classificatórias do Mundial da Antuérpia, só não terminou em primeiro nas barras assimétricas e, de quebra, batizou o segundo elemento no cavalo, o Biles II, que agora é o mais difícil do Código de Pontuação da Federação Internacional de Ginástica.

A seleção americana já tinha vaga para os Jogos em Paris e tem como meta conquistar o sétimo título mundial consecutivo.

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Nesta segunda-feira, Biles terminou em primeiro lugar em todas as provas, menos nas barras assimétricas, em que ficou em quinto. Assim, disputará todas as finais por aparelhos e a do individual geral. E a equipe americana terminou em primeiro com 171.395, à frente da Grã-Bretanha (166.130), da China (165.663) e do Brasil (164.297).

Biles já havia batizado outros quatro movimentos (dois no solo, um no salto e um na trave). Com o Yurchenko Double Pike, apresentado neste domingo, ela se isolou como a segunda ginasta com mais elementos homologados no Código de Pontuação, atrás apenas da lenda russa Svetlana Khorkina, que tem oito movimentos com seu nome.

Para ter um novo elemento nomeado em sua homenagem no Código de Pontuação, uma ginasta deve primeiro submetê-lo à avaliação do comitê técnico da entidade e, em seguida, executá-lo sem queda em uma competição internacional de prestígio, como o Campeonato Mundial.

Biles submeteu o salto duplo de Yurchenko (Yurchenko com duplo mortal carpado) que já realizou várias vezes em âmbito nacional em 2021 e 2023, e que será denominado Biles II (Biles tentaria executá-lo nos Jogos de Tóquio). Isso porque ela já tem um elemento no cavalo que leva o seu nome, o Biles I.

A nova manobra envolve um salto apoiando-se sobre as mãos, de costas, no cavalo, e impulsionando o corpo a uma altitude suficiente para completar dois giros com o corpo dobrado e as pernas esticadas.

No domingo, a ginasta o fez com precisão, principalmente o voo. Deu apenas um passo largo para trás na aterrisagem. A presença do técnico Laurent Landi na área de aterrissagem (para segurança da americana) a fez perder meio ponto de execução. Ela somou 15.266 pontos.

Para disputar a final do aparelho, executou um segundo voo, um Cheng e conseguiu 14.633 pontos, ficando com média 14.949 e o primeiro lugar no aparelho. Na trave, ela terminou em primeiro com 14.566, com 0.066 a mais que a chinesa Yaquin Zhou. Já no solo somou 14.633, à frente da britânica Jessica Gadirova (14.400) e das brasileiras Rebeca Andrade (14.033) e Flávia Saraiva (13.833). Já nas barras assimétricas, ela terminou com 14.400.

No individual geral, Biles terminou as classificatórias em primeiro com 58.865, seguida pela também americana Shilese Jones (56.932) e a britânica Gadirova (56.766). A brasileira Rebeca terminou em quarto com 56.599. Rebeca é a atual campeão do individual geral.

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