ESG

Twitter e AzMina lançam ferramenta para combater violência contra a mulher

Desenvolvida pelo Instituto AzMina em parceria com o Twitter, a assistente virtual Penha vai ajudar mulheres em situação de violência

Diageo lança política sobre abuso doméstico e familiar (Carol Yepes/Getty Images)

Diageo lança política sobre abuso doméstico e familiar (Carol Yepes/Getty Images)

Marina Filippe

Marina Filippe

Publicado em 4 de agosto de 2021 às 08h00.

Última atualização em 4 de agosto de 2021 às 14h29.

A rede social Twitter e o Instituto AzMina se uniram para desenvolver mais um apoio no combate à violência doméstica.  A assistente virtual Penha busca ajudar a identificar sinais de relações abusivas e a orientar sobre direitos e caminhos para interromper uma situação de violência de forma segura.

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Para receber um atendimento, basta enviar uma Mensagem Direta (DM) para o perfil @revistaazmina no Twitter.

Para desenvolver as interações do serviço automatizado, o Instituto AzMina analisou as centenas de atendimentos realizados nos últimos cinco anos.

Entre os principais temas abordados por mulheres de diferentes grupos etários, em todas as regiões do Brasil, estão: dúvidas sobre se o que estão vivendo é ou não um relacionamento abusivo, quais são os tipos de violência contra a mulher previstos na lei brasileira, e onde buscar ajuda.

Batizada em homenagem à Lei Maria da Penha, que completa 15 anos no próximo dia 7 de agosto, a assistente Penha também vai apontar os serviços da rede de atendimento à mulher mais próximos.  Entre eles, estão os locais públicos de denúncia (Delegacias da Mulher, Defensoria Pública e Ministério Público), assistência social, acolhimento (Casa da Mulher Brasileira e centros de referência da mulher) e saúde (unidades básicas de saúde e serviços de violência sexual e aborto legal).

"As plataformas digitais são um espaço fundamental para a conscientização acerca da violência doméstica. Nos últimos anos, vimos crescer a confiança de mulheres no uso de aplicativos para o registro de denúncias de assédio e violências", diz Marília Moreira, gerente de projetos do Instituto AzMina, organização sem fins lucrativos que luta pela igualdade de gênero.

Segundo ela, na conversa com a Penha, a mulher vai saber mais sobre relacionamento abusivo, aprender como ajudar outra mulher nessa situação e receber orientações importantes de serviços gratuitos próximos a ela.

A violência doméstica no Brasil ocupa a quinta posição no ranking mundial de feminicídios e foi agravada durante a pandemia. “No contexto da pandemia, em que notamos o agravamento dos indicadores da violência de gênero, o acesso a informações e serviços online é fundamental. A parceria surge neste sentido", diz comenta Fernando Gallo, gerente de políticas públicas do Twitter no Brasil.

Ao longo desta semana, o perfil do Instituto AzMina no Twitter também trará informações sobre a violência contra a mulher.

No dia 5 de agosto, às 19h, será possível acompanhar o debate Conecta Penha: #ChameAPenha com a participação de Amelinha Teles, uma das fundadoras do projeto Promotoras Legais Populares (PLPs); Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza e do Grupo Mulheres do Brasil; Regina Célia A. S. Barbosa, cofundadora e vice-presidente do Instituto Maria da Penha; Marília Moreira, coordenadora do PenhaS; e Natália Neris, coordenadora de Políticas Públicas do Twitter no Brasil. A moderação da conversa ao vivo ficará a cargo de Mariana Kotscho, jornalista à frente do Portal Papo de Mãe.

 

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