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Summit ESG: é possível nos adaptarmos para uma transição justa?

O envolvimento das empresas pode ajudar a dar agilidade a operações de auxílio no caso de desastres climáticos; tema deve fazer parte da estratégia de ESG dos negócios

Léo Farah, especialista em gestão de crise e desastres, sob a condução de Lia Rizzo, editora da Exame Plural, participa do painel do Summit ESG (Reprodução)
Paula Pacheco

Jornalista

Publicado em 5 de julho de 2024 às 17h21.

Última atualização em 5 de julho de 2024 às 17h42.

Os desastres climáticos têm ocorrido em diferentes áreas do planeta, seja com o excesso de chuva, seja com aumento de temperatura, seja com invernos rigorosos. Situações críticas são registradas em todos os continentes e o Brasil não ficou de fora desse momento de alerta.

Léo Farah, especialista em gestão de crise e desastres e CEO da Humus, sob a condução de Lia Rizzo, editora da EXAME Plural, explica o que é possível fazer para minimizar os riscos e como os desastres climáticos devem fazer parte da estratégica de ESG das empresas.

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O encontro integra a agenda do Summit ESG 2024 , promovido pela EXAME , a maior publicação de negócios do Brasil , e faz parte de uma série de eventos do“ Mês do ESG 2024 ”.

Léo Farah, especialista em gestão de crise e desastres, sob a condução de Lia Rizzo, editora da EXAME Plural, participa do painel do Summit ESG (Reprodução)

"Por mais que a chuva forte ou um evento natural extremo acometa toda a sociedade, as pessoas com um problema social maior terão uma recuperação mais demorada", pontua Farah.

Um caminho para reações mais rápidas e efetivas aos desastres climáticos é o trabalho coordenado entre as empresas para que assumam um protagonismo na hora de ajudar. Segundo Farah, é possível usar uma rotina operacional das companhias em situações como a que o Rio Grande do Sul enfrentou.

Quando a empresa coloca desde a alta liderança o que Farah chama de "consciência" para envolver os funcionários e viabilizar um socorro em caso de desastre, "ela está trabalhando a governança".

Além disso, o especialista defende que todos — empresas e sociedade civil — se engajem cada vez mais em ações de prevenção para reduzir os impactos. "Esses desastres vão acontecer, haverá mais pessoas desabrigadas. Por isso, o que precisamos agora é nos prepararmos. Não adianta esperar a próxima chuva e dizer 'ah, a culpa é da chuva'", alerta.

Summit

O Summit ESG da EXAME é considerado o maior evento ESG da imprensa nacional e reúne debates que refletem a cobertura constante da EXAME sobre os principais temas sociais e ambientais de interesse global.

Neste ano, foram realizados 22 painéis, organizados em oito blocos temáticos. Entre os temas abordados estão: Cadeias de Produção Sustentáveis, Inclusão e Empoderamento Econômico, Transição para uma Economia de Baixo Carbono, Financiando a Transição, Bioeconomia e Agro Sustentável, Soluções para a Transição Energética, Economia Circular e Adaptação e Transição Justa.

A cada semana, dois blocos foram veiculados.Além disso, em junho, a EXAME publica o Melhores do ESG , principal guia de sustentabilidade do Brasil, realizado há mais de duas décadas. A premiação das empresas que mais contribuíram para o desenvolvimento sustentável do país aconteceu no dia 17 de junho, celebrando organizações que se destacam não apenas pelo lucro, mas também pelo compromisso com o desenvolvimento social e a preservação ambiental.

Acompanhe tudo sobre:Mês do ESG 2024ESGMudanças climáticas

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