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Storebrand diz que Brasil age contra desmatamento, mas é pouco

A seguradora norueguesa Storebrand ASA, que lidera esforços de investidores para parar o desmatamento na Amazônia, disse que o Brasil fez progressos, mas é necessário mais

Incêndio na Amazônia: para seguradora norueguesa Storebrand, desmatamento na região ainda está muito alto e muito longe da meta de 2020 fixada na legislação climática brasileira (Sérgio Vale/Amazônia Real/Divulgação)

Incêndio na Amazônia: para seguradora norueguesa Storebrand, desmatamento na região ainda está muito alto e muito longe da meta de 2020 fixada na legislação climática brasileira (Sérgio Vale/Amazônia Real/Divulgação)

LB

Leo Branco

Publicado em 1 de fevereiro de 2021 às 11h43.

A seguradora norueguesa Storebrand ASA, que lidera um esforço de investidores para parar o desmatamento na Amazônia, disse que o Brasil fez alguns progressos, mas é necessário mais, após reunião com o vice-presidente Hamilton Mourão.

Novos números apresentados pelo governo brasileiro indicam que a taxa de desmatamento caiu no segundo semestre do ano passado, disse Jan Erik Saugestad, diretor executivo da unidade de gestão de ativos da Storebrand, em comunicado enviado por e-mail. Mas, “ainda está muito alta e muito longe da meta de 2020 fixada na legislação climática brasileira”.

Gestores de ativos nórdicos dizem que o desmatamento está criando riscos inaceitáveis para os investidores em títulos soberanos brasileiros, colocando negociações comerciais e exportações sob risco e ameaçando transformar o país em “pó” no longo prazo.

Eles alertaram que, sem sinais de melhora, o Brasil pode perder investidores e, em última análise, enfrentar custos de empréstimos mais elevados.

“Gostaríamos de continuar apoiando o crescimento econômico brasileiro como investidores”, disse Saugestad. “Mas a tendência de aumento do desmatamento no Brasil torna cada vez mais difícil para empresas e investidores atender às suas ambições ambientais, sociais e de governança.”

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