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Remy Sharp
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André Barros

Todo resíduo gerado por pessoas ou empresas pode ser transformado em matéria-prima de uma determinada atividade. É desta forma que a Iguá enxerga o que comumente chamamos por lixo: “É um elo da cadeia de negócios com potencial para criar mecanismos sustentáveis que geram renda para outras pessoas”, disse Carlos Brandão, CEO da Iguá Saneamentos, que conversou com EXAME no Especial Águas.

Como exemplo citou um caso aplicado pela Iguá em Cuiabá (MT), onde passou a destinar o lodo residual gerado em suas operações de saneamento de água e esgoto para produtores de cerâmica e tijolos. “Estamos ajudando a gerar renda para outras pessoas e, ao mesmo tempo, reduzindo o nosso custo com aterro”, afirmou Brandão.

A Iguá opera, hoje, em 39 cidades de 6 estados do Brasil. No ano passado investiu mais de R$ 600 milhões em água e esgoto e pretende ao menos manter o valor em 2023, de acordo com seu CEO. Seus principais objetivos são a universalização da água, levando água tratada para o maior número de pessoas possível, sem intermitência, e tratar o esgoto das cidades.

No caso de Cuiabá, onde começou a operar no início de 2017, a entrega de água já foi universalizada, a intermitência zerada e o tratamento de esgoto saltou de 50% quando assumiu para 80% no ano passado. “Nosso foco maior agora está na redução de perdas”, disse Brandão, que considera o caso emblemático. “O impacto para a população foi gigantesco”.

A companhia assumiu no ano passado os serviços de saneamento de uma área na Zona Oeste do Rio de Janeiro (RJ), um dos lotes da Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro). Em todos os lugares onde atua, segundo o CEO, o foco é conquistar a confiança do usuário por meio de resposta rápidas a reclamações como vazamentos ou falta d’água.

A Iguá tem como meta chegar a net zero até 2040 e traçou um plano agressivo para o caminho para a descarbonização. Em paralelo tem objetivo de expandir a sua atuação para mais cidades.

“Estamos orientados para o crescimento. É um dos nossos quatro pilares, que são eficiência operacional, gestão regulatória contratual, sustentabilidade e crescimento. Queremos fazer parte dos investimentos em infraestrutura no Brasil e temos sócios com apetite para alocar recursos nisso”, disse, calculando ser este mercado de saneamento capaz de gerar mais de R$ 1 trilhão.

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